No Rio de Janeiro o Tribunal de Justiça aprovou um “auxílio-moradia” no valor de R$ 5 mil para magistrados. Servidores prometem uma grande manifestação, já que a medida precisa ser aprovada pela assembleia legislativa. Por aqui, Conselheiros do Tribunal de Contas, todos felizes proprietários de casas e/ou apartamentos, ainda recebem auxílio-moradia. Tribunal de Justiça, Ministério Público e Assembleia Legislativa também pagam. No caso dos promotores e juízes de primeira entrância, que ficam temporariamente nas cidades, até que cabe discussão sobre a manutenção dessa ajuda. Mas para conselheiros, desembargadores, deputados e Procuradores, fica meio complicado, né não?
No caso dos deputados, a maioria, se não todos, já possuem residência em Porto Velho. No caso dos desembargadores e procuradores, a mesma coisa. Os conselheiros tinham uma vila, não gostaram e resolveram que era necessário um auxílio-moradia. Atualmente o TCE conta com 7 conselheiros (Wilber Coimbra, Paulo Curi, Edílson Silva, Euller Potiguara, José Gomes, Francisco Carvalho e Valdivino Crispim) e todos eles já possuem casa própria. José Gomes, tem até casa sobrando, já que aluga um de seus imóveis para a Procuradoria do Município de Porto Velho.
No caso do Rio de Janeiro, a lei prevê também um pagamento retroativo de 10 anos, sem maiores comprovações, o que pode render para os bolsos de cada magistrado a quantia de R$ 500 mil. Não vou discutir legalidade, mas em um país onde casa popular custa R$ 100 mil, fica difícil não discutir a moralidade desse tipo de manobra. (informações do Rondônia ao Vivo)