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SOBRE O NOVO HORÁRIO

Com certeza, nunca haverá um horário que agrade a todos e que atenda a todas as variáveis envolvidas e os justos interesses, como horário de filho, segurança, almoço etc. Até então, não havíamos pedido a modificação do horário, porque sabemos que muitos colegas, no horário antigo, podiam almoçar em casa (principalmente no interior), mas, com o ato do prefeito Paes, entrou em cena outra preocupação premente, que é a segurança de milhares de colegas, porque, com o fechamento de bares e restaurantes às 17h, a cidade ficará deserta a partir deste horário, principalmente no centro do Rio, onde há muitos colegas lotados e seria muito perigoso transitar por ali, como se sabe.

Entendemos que o ideal não é sair junto com um grande número de trabalhadores, às 17h, o que ocorrerá com o fechamento concomitante de bares e restaurantes, mas lembramos que os demais segmentos de comércio e serviços continuarão funcionando até mais tarde, diluindo este impacto de circulação de pessoas. Ademais, não se fecha um bar às 17 e as pessoas saem imediatamente. O horário de pico provavelmente continuará sendo por volta das 18h. Neste cenário, parece bem mais seguro sair às 17h.

Não vamos oficializar nenhum requerimento de nova mudança de horário no momento, porque qualquer alteração traria alívio para uns e problemas para outros, até porque poderia provocar a entrada ainda mais antecipada, gerando outras situações que desagradariam a muitos, mas vamos conversar com a Administração sobre a possibilidade de redução da jornada, passando a ser de 12h às 17h neste período excepcional.

A preocupação do Sindicato ao requerer ontem a mudança do horário das 19h foi a segurança dos servidores, motivado pelo ato do prefeito da Capital, como deixamos claro em nosso requerimento. Entendemos que este motivo é mais forte do que eventuais desconfortos que a mudança possa ter provocado. Vivemos uma pandemia, que exige medidas pontuais que nem sempre vão agradar a todos. Mas é uma situação excepcional que exige soluções excepcionais.

Solicitamos também o fim das audiências e júris, ponto sobre o qual ainda não houve pronunciamento da Administração. Quanto aos eventuais problemas com o horário de estagiários, as chefias devem relatar as suas situações pontuais ao magistrado para solução em cada caso.

Lembramos que, ao estipular o horário de 11h às 17h, o ato determina que tanto o FUNCIONAMENTO do Tribunal quanto o ATENDIMENTO ao público ocorram neste mesmo horário, não havendo previsão de escala de trabalho diferenciada entre servidores.

Por fim, ontem recebemos duas denúncias.

1) Um magistrado não libera o home office em sua serventia e ainda está obrigando todos os serventuários a trabalharem presencialmente, sem escala. Como se vê, alguns magistrados ainda teimam em legislar no lugar do Tribunal, fazendo pouco caso das determinações da Administração e colocando a vida dos servidores em risco.

2) Em outro Fórum, recebemos a informação de colegas de que a limpeza da Central de Mandados deixa a desejar. O pessoal da limpeza trabalha sem máscara, nunca foi feita uma desinfecção e é uma sala onde circula muita gente. Nessa semana, 3 Ojas foram afastados por suspeita de Covid e não houve sequer uma limpeza decente do ambiente, o que coloca todos em risco.

O Sind-Justiça vai levar hoje o nome do magistrado à Administração e informar também sobre a falta de higienização nos fóruns, para providências imediatas. Pedimos que os colegas encaminhem ao Sindicato as denúncias que tiverem sobre situações como essa, para que o Sindicato possa sempre intervir em defesa da categoria.

SIND-JUSTIÇA

DIREÇÃO GERAL
Alzimar Andrade
Magali Monteiro
André Parkinson

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