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FREIXO USARÁ VIAGEM PARA DENUNCIAR VIOLÊNCIA DE MILÍCIAS NO BRASIL

O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) deixa o Rio de Janeiro nessa terça-feira à convite da Anistia Internacional. Freixo, que no último mês recebeu sete denúncias de que milicianos estariam organizando atentados contra sua vida, garante que a viagem irá durar pouco tempo, suficiente apenas para reforçar seu esquema de segurança. O deputado confirmou que sua volta será o mais breve possível, e que usará da viagem para denunciar ao mundo, o aumento do crime organizado e a violência praticada diariamente por milicianos no Brasil.

Sobre a possibilidade de durante a viagem Freixo realizar atividades com organizações internacionais, o parlamentar garante que está disponível, porém não está viajando com um calendário prévio, para o deputado ele e sua família estão viajando para cuidar de questões relativas a segurança, essa é sua prioridade, mas não é descartada a possibilidade de eventos no exterior.

Sobre o motivo de ter que sair do Brasil tão rápido, Freixo disse ao que, “sete denúncias em apenas um mês não é pouca coisa, e ao contrário do que se vende para o mundo, nem tudo está resolvido no Rio de Janeiro. Vemos o aumento do crime organizado por parte das milícias, que torturam jornalista e juízes, como no caso da Patricia Acioli, que foi morta com as armas do Estado”.

Segundo o parlamentar, para desarticular as milícias, o poder público e a polícia deve desarmar o braço político e econômico dos milicianos, assim como retirar o poder territorial, pois, segundo ele, é no controle do território que os milicianos constroem seus currais eleitorais e financeiros, e que nas próximas eleições milicianos irão se candidatar e possivelmente serão eleitos.

Freixo lembra que dentro das comunidades que são dominadas por milicianos existem a pratica de cobrança de taxas de segurança, assim como venda ilegal de botijões de gás, distribuição de sinal TV a cabo e domínio no controle do transporte alternativo. “O curral eleitoral das comunidades dominadas pela milícia, interfere não só na eleição de vereadores. Também influência nas eleições de prefeitos, senadores, governadores e deputados. A milícia por muito tempo foi vista no Rio de Janeiro com um mal menor, porém os criminosos como os milicianos ameaçam o estado democrático de direito, ameaçam também ao poder representativo”, garantiu.

A CPI das Milícias concluiu seu relatório em 2008, e apresentou 58 propostas para retirar o poder dos milicianos. O relatório final da CPI foi responsável também por denunciar e prender vários policiais e políticos. E segundo o deputado à Anistia Internacional fez um convite em 2009 para ele apresentasse o relatório da CPI das Milícias, e por isso até hoje internacionalmente existe a preocupação com o avanço das milícias no Rio e também com a segurança do parlamentar. (informações do site SRZD)

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