“Reforma comprada tem que ser anulada”. Com essa palavra de ordem, servidores públicos de várias categorias de São Paulo vão fazer um ato público e coletar assinaturas pela revogação da reforma da Previdência, aprovada em 2003. A manifestação será em frente ao TRF-3, às 11h do dia 10 de abril, quarta-feira.
Como continuidade da campanha, o Sintrajud sediará um debate aberto sobre o tema, às 19h, no dia 16/04, terça-feira. O Sindicato fica na rua Antonio de Godoy, 88, 15° andar. A iniciativa da campanha é da CSP-Conlutas juntamente com o Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais e entidades de Servidores Públicos Estaduais e Municipais, a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil e a Auditoria Cidadã da Dívida Pública.
Segundo o site da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular) a coleta de assinaturas também acontece eletronicamente, por meio do sítio Petição Pública Brasil: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=emenda41
Após o julgamento da ação penal 470, o “mensalão”, que condenou parte da cúpula do primeiro mandato do governo Lula (PT) por compra de apoio parlamentar, servidores de todo o país estão tomando iniciativas para revogar a reforma da Previdência.
Aprovada quando funcionava aquele esquema de compra de votos, a reforma impôs várias maldades ao funcionalismo como a quebra da paridade, taxação de inativos, aumento da idade mínima para obtenção de aposentadoria. Além disso, a reforma de Lula abriu caminho para a privatização da previdência do funcionalismo com o Funpresp, que entrou em vigor no ano passado.
Já tramitam no Supremo Tribunal Federal ações exigindo a anulação da reforma, argumentando que ela foi aprovada com a compra de votos. Para além da medida jurídica, o conjunto do funcionalismo inicia essa campanha públicas para exigir a revogação da reforma. (informações do Sintrajud-SP)