Na última sexta-feira (1º), representantes das 31 entidades nacionais que compõem a Campanha Salarial 2012 em defesa dos servidores e serviços públicos se reuniram com o Ministério do Planejamento para mais uma reunião que discute as demandas do setor. Mais uma vez, nenhuma proposta concreta foi apresentada pelo Planejamento.
O secretário de Relações do Trabalho (SRT), Sérgio Mendonça, voltou a dizer que o governo só terá condições de apresentar algum retorno às demandas do funcionalismo a partir do dia 31 de julho.
Frente à urgência da categoria por obter soluções para uma série de problemas que comprometem a administração pública, servidores de todo o Brasil vão votar na terça-feira (5), em uma plenária conjunta, a necessidade de dar início a uma greve geral do serviço público por tempo indeterminado. Também na terça-feira, antes da plenária conjunta uma grande marcha será realizada na Esplanada dos Ministérios.
A manifestação busca atrair a atenção do governo para a crise instalada no setor público que reflete na má qualidade do atendimento de serviços básicos de que a população necessita.
A possibilidade da greve foi colocada pelos dirigentes sindicais como uma necessidade legítima dos trabalhadores de dialogar com a sociedade sobre os problemas do setor público. Tanto servidores quanto Planejamento disseram estar dispostos a continuar buscando avanços nos processos de negociação de forma efetiva. (informações da Condsef)