Servidores do Hospital do Iaserj, ameaçado de demolição, fazem assembleia na próxima segunda-feira (6/08), às 10 horas, no pátio da unidade (Rua Henrique Valadares). Nela, vão decidir os próximos passos da luta contra a desativação/demolição da unidade. Estarão presentes parlamentares, dirigentes de sindicatos como Sindsprev-RJ, Sepe, Sind-Justiça e Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe), entre outros.
Na tarde desta sexta-feira 8, o diretor de assistência do Iaserj, Alex Bousquet, enviou e-mail a vários servidores lotados no Hospital Central. O texto informa que “o ambulatório da Cruz Vermelha terá suas atividades definitivamente encerradas na segunda-feira (6/08)” e transferidas ao Iaserj Maracanã, onde os servidores também deverão, segundo Bousquet, se apresentar para assumirem a nova lotação.
Presidente em exercício da Afiaserj (Associação dos Funcionários do Iaserj) e lotada no Centro de Tratamento de Feridas (Cetaf) do Hospital do Iaserj, a médica Cristina Maria Machado Maia criticou duramente o envio do e-mail. “É inteiramente absurdo. No meu caso, por exemplo, querem que eu seja transferida para o ambulatório do Maracanã, onde não há estrutura adequada para o atendimento. O mesmo acontece com todos os servidores lotados na Cruz Vermelha”, disse.
Na assembleia de segunda-feira serão apresentados informes sobre as ações judiciais em curso para impedir a desativação e a demolição, sobre as denúncias feitas às comissões de Direitos Humanos, de Trabalho e de Servidores Públicos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e sobre a carta enviada à presidente Dilma Roussef, solicitando sua intervenção para impedir que o governo Cabral destrua mais um hospital. (informações do Sindsprev-RJ)