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NINGUÉM DA MINHA FAMÍLIA VAI DESISTIR, GARANTE VIÚVA DE AMARILDO

A segunda audiência de instrução e julgamento dos 25 PMs acusados de envolvimento no desaparecimento e morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza acontece na tarde desta quarta-feira, na 35ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Familiares do pedreiro estão no Fórum e sua esposa, Elisabete Gomes da Silva, voltou a pedir por justiça.

“Estou esperando que seja feita a justiça e que eles contem o que fizeram com os ossos do meu marido. Ninguém da minha família vai desistir enquanto não souber”, garante Elisabete. “O Amarildo não merecia isso. Ele era um trabalhador”, completa a esposa do pedreiro desaparecido desde julho do ano passado.

Amarildo, que em fevereiro teve a morte presumida declarada pela Justiça, desapareceu após ser levado por policiais militares para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha em julho do ano passado, para averiguação de envolvimento com o tráfico.

A denúncia, apresentada pelo Ministério Público, aponta que o tenente Luiz Medeiros, o sargento Reinaldo Gonçalves e os soldados Anderson Maia e Douglas Roberto Vital torturaram o ajudante de pedreiro. Outros policiais militares, entre eles o major Edson Santos, antigo comandante da UPP da Rocinha, são acusados de fazer vigília da base, no momento do ato, e de serem omissos, por não terem impedido a tortura. (informações de O Dia)

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