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PLANO DE CARGOS DOS SERVIDORES DO TJSP É APROVADO, MAS A GREVE CONTINUA

Se a terça-feira (11) foi “infrutífera”, como afirmou o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) em seu site ao noticiar o pálido resultado da audiência de conciliação do dissídio coletivo; se na mesma terça, a categoria frustrou-se, novamente, com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Barros Munhoz, que não colocou em votação o Plano de Cargos e Carreiras da categoria alegando não ter disponibilidade orçamentária para tal, esta quarta-feira (12) foi histórica.

Num mesmo dia, 10 mil servidores lotaram a Praça João Mendes, no Centro da Capital para dar continuidade à greve iniciada há 15 dias. E mais do que isso: milhares deles se dirigiram à Assembleia Legislativa a fim de pressionar a aprovação do Plano de Cargos e Carreiras dos servidores do TJ paulista, instituído pelo Projeto de Lei Complementar nº 43/2005. Ocupando todas as dependências possíveis daquela Casa Legislativa, milhares de servidores viram a aprovação do Plano de Cargos, por unanimidade, após quase cinco anos de tramitação.

Mas tem mais: o próprio presidente do TJSP, desembargador Antonio Carlos Viana Santos, reconheceu o crescimento diário do movimento que atingiu, em média, 70% de paralisação nesta quarta-feira (12). O Órgão Especial do TJ, colegiado composto pelos 25 desembargadores mais antigos, aprovou uma resolução que dará início ao desconto dos dias parados a partir do dia 13 de maio.

A continuidade da greve ocorre pela total carência de propostas, quer pelo Tribunal de Justiça, quer pelo Governo do Estado de São Paulo, em relação ao cumprimentro da data-base da categoria. “Precisamos ter claro que nossa greve é pela reposição salarial de 20,16%. O Tribunal, desde o início de nossa paralisação, quis induzir o servidor a erro para usar a aprovação do Plano de Cargos como moeda de troca pela nossa greve. A categoria decidiu permanecer em greve para conquistar as perdas salariais dos últimos dois anos”, analisa José Gozze , presidente da Associação dos Servidores do TJSP (ASSEJT).

Em relação aos descontos da paralisação, Gozze informa que todos os advogados das entidades associativas e do sindicato já vão tomar as medidas judiciais cabíveis para garantir a participação da categoria na greve. Nova Assembleia Geral está marcada para a próxima quarta-feira, dia 19 de maio, às 13 horas, na Praça João Mendes. (informações da ASSEJT)

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