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PM usou uma bomba de efeito moral fora da validade na Alerj, diz servidor

Alzimar Andrade guardou cápsula com validade de 2015. Ele afirma que agentes do Choque usaram força desproporcional.

09/11/2016 18h36 – Atualizado em 09/11/2016 18h41

Matheus Rodrigues

Do G1 Rio

O integrante do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (SindJustiça) Alzimar Andrade afirmou que durante a confusão entre policiais do Batalhão de Choque da PM e servidores do estado do Rio na tarde desta quarta-feira (9) uma bomba de efeito moral fora da validade foi usada.

Andrade guardou a cápsula da bomba que tinha o vencimento em outubro de 2015 e, segundo ele, foi usada nesta quarta. Ele afirmou que a PM usou uma força desnecessária ao atirar bombas na multidão.

“Eles agrediram os servidores e usaram contra nós uma arma totalmente vencida, vencida desde outubro de 2015, colocando em risco a segurança da população. Mesmo depois que descemos as escadas, a base de muito gás, nos afastamos da entrada e o choque foi atrás da gente jogando muita dessa bomba vencida podendo causar uma tragédia”, afirmou Alzimar.

Ato termina com detido e ferido

Servidores públicos de diferentes categorias protestavam em frente à Assembleia Leglislativa do Rio (Alerj) na tarde desta quarta-feira (9) contra o pacote de medidas de austeridade do governo do estado do Rio de Janeiro. Participavam do ato funcionários de categorias como Educação, Saúde, Justiça e Segurança Pública.

Por volta das 16h10, o grupo tentou entrar na Alerj. Houve tumulto e policiais do Batalhão de Choque da PM impediram a entrada dos manifestantes. Segundo pessoas que participavam do ato, pelo menos um manifestante acabou preso dentro do Palácio Tiradentes, sede da Assembleia.

Os servidores, então, se concentraram na frente do Palácio e a protestar para que o suposto preso fosse liberado: “Diogo, Diogo, Diogo”, gritavam em coro. O homem detido teria sido levado para a 5ª DP (Mem de Sá), segundo os manifestantes.

A confusão começou depois que o grupo foi informado que não seria recebido pelo presidente da Casa, o deputado Jorge Picciani (PMDB). Os policiais usaram bombas de efeito moral e spray de pimenta. Antes, o protesto tinha ocupado a Rua Primeiro de Março, mas não houve qualquer tumulto. Como mostrou a GloboNews, Picciani acabou deixando a Assembleia (veja no vídeo). Ainda de acordo com a emissora, houve relatos de que o cheiro de gás lacrimogêneo chegou ao plenário. O comércio nos arredores fechou as portas.

O integrante do Sindicato de Saneamento de Niterói, Ari Girota, afirmou ao G1 que ficou ferido após uma bomba de efeito moral explodir perto dele durante a confusão com a Polícia Militar. De acordo com ele, os servidores foram recebidos com truculência quando tentavam entrar na Alerj.

“Nós imaginávamos que os policiais, que ocuparam a Alerj ontem junto com bombeiros e policiais civis, não iriam impedir a nossa entrada na Alerj. Quando chegamos na porta, eles puxaram um servidor do Degase que não estava fazendo nada e pedia para entrar. Depois eles começaram a jogar bombas de forma generalizada nos servidores e uma delas explodiu no meu pé”, contou.

FONTE: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/11/pm-usou-uma-bomba-de-efeito-moral-fora-da-validade-na-alerj-diz-servidor.html

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