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Serventuários vão às ruas contra a Reforma da Previdência em dia de Greve Geral

Na última sexta-feira (14), a classe trabalhadora parou o país. Mais de 45 milhões de trabalhadores em pelo menos 300 cidades brasileiras atenderam ao chamado para a luta e aderiram à Greve Geral convocada por centrais sindicais para barrar a Reforma da Previdência.

O cronograma de atividades do Sindjustiça-RJ começou no Fórum Central, onde os serventuários fizeram um ato para conscientizar a população sobre os efeitos do desmonte da Previdência Social para a população.

Com faixas e cartazes, a categoria questionava quem serão os reais beneficiados se a Reforma da Previdência for aprovada.

De lá, os servidores saíram em caminhada até a Candelária, onde trabalhadores de várias categorias começaram a se concentrar para um ato unificado no fim da tarde.

Logo na concentração, já era possível ver que a defesa da Previdência Social não era a única pauta de trabalhadores, entidades sindicais, movimentos sociais e diversos setores da sociedade. Muitas pessoas levantavam as bandeiras em defesa da educação pública, do Sistema Único de Saúde (SUS) e da liberdade de expressão.

Inúmeros coletivos também prestaram homenagens a Marielle Franco – vereadora cujo assassinato com prováveis motivações políticas segue sem solução – e incorporaram a luta contra o feminicídio.

Truculência policial marcou dia de luta

Apesar da tranquilidade na manifestação dos serventuários, várias categorias foram vítimas da violência policial e de condutas antidemocráticas de forças do Estado durante o dia.

Na capital, a Polícia Militar lançou bombas de efeito moral contra trabalhadores que fecharam a Avenida Brasil no início da manhã. Em Niterói, um motorista atropelou propositalmente cinco pessoas que participavam de um ato na Rua Marquês de Paraná.

O Sindjustiça-RJ manifesta sua solidariedade aos trabalhadores que foram vítimas de atos covardes de violência. É inaceitável a tentativa de impedir os direitos à greve e à livre manifestação.

A importância de se mobilizar contra a Reforma da Previdência

A Reforma apresentada pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 é baseada em uma argumentação que já foi desmentida pela CPI da Previdência.

A investigação, realizada em 2017 pelo Congresso Nacional, atestou que não há deficit, que os principais riscos ao atual sistema são a sonegação de grandes empresas e os desvios dos recursos para outras áreas. O relatório que compila as conclusões foi aprovado por unanimidade na época.

Portanto, as alterações que estão sendo propostas pelo Governo Federal não irão fortalecer a Previdência, mas sim descaracterizá-la.

A Reforma não acaba com privilégios, mas sim, com a qualidade de vida do povo brasileiro. A proposta quer reduzir os valores de aposentadorias, pensões e outros benefícios e poderá destruir o sistema de proteção social, tudo isso sem enfrentar os verdadeiros problemas que afetam as contas do sistema.

Sindjustiça-RJ apoia a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social

O Sindjustiça-RJ está desenvolvendo ações constantes, junto com outras entidades, em apoio à Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, composta por quase cem deputados e senadores.

A Frente foi relançada na 56ª Legislatura, e conta com o apoio de mais de cem entidades sindicais e associativas nacionais, estaduais e distritais e municipais.

O objetivo da Frente é defender a manutenção dos direitos sociais e uma reforma estrutural na captação de recursos nos termos da legislação atual, com o propósito de garantir a segurança jurídica e atuarial do sistema de Seguridade Social Brasileiro.

Veja abaixo as entidades que apoiam a Frente:

Fonte: Sindjustiça-RJ

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