Em pelo menos sete estados do país os servidores do Judiciário Federal vão paralisar seus trabalhos nesta semana contra o desrespeito à data-base, o congelamento salarial que o governo Dilma tenta impor e em defesa da carreira única. Em quatro estados, a paralisação será de 24 horas. Haverá ainda atos e assembleias em outros sete estados.
A mobilização é parte da construção da greve nacional da categoria, prevista para começar no dia 29 de abril, e da campanha salarial unificada com os demais servidores federais. Às vésperas dos protestos, o Supremo Tribunal Federal comunicou à federação nacional (Fenajufe) que o presidente Joaquim Barbosa aceitou instalar a mesa nacional de negociação, o que vinha sendo reivindicado desde julho do ano passado.
Os dados das atividades previstas para estes dias foram obtidos nos sites dos sindicatos e da Fenajufe ou por consultas diretas às entidades. É provável que se somem a elas outras manifestações não divulgadas na internet.
Embora o quadro de mobilização ainda esteja em construção e aquém do que é considerado necessário pelos sindicatos, os protestos desta semana tendem a ser os mais expressivos da categoria este ano. As paralisações atingirão pouco mais de um quarto dos estados, mas devem envolver ao menos a metade da categoria no país, por estarem previstas para ocorrer em cinco das seis maiores bases de servidores do Judiciário Federal no Brasil.
Decidiram parar por 24 horas, no dia 9, os servidores do Rio Grande do Sul, da Bahia e Alagoas. No dia 10, param os trabalhadores de São Paulo. Pretendem parar algumas horas os servidores do Rio, Minas e Maranhão. (informações do Sintrajud-SP)
