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SERVIDORES ESTADUAIS DA EDUCAÇÃO DIZEM QUE NÃO SE SENTEM RECONHECIDOS

Apesar de estarem informados sobre os critérios para a concessão do bônus de desempenho, os servidores da Secretaria estadual de Educação do Rio não sentem que seu esforço é reconhecido. Esse foi um dos resultados da primeira Pesquisa de Clima Organizacional realizada pela pasta. A participação do quadro de funcionários foi voluntária, e o questionário ficou disponível na internet entre dezembro de 2012 e fevereiro deste ano.

Numa das 70 perguntas feitas aos funcionários — nenhuma delas sobre salário —, apenas 22% dos participantes responderam que sempre têm reconhecido o empenho em contribuir para o sucesso da secretaria. No entanto, 55% dos entrevistados afirmaram que são informados a respeito das regras para o pagamento da gratificação por desempenho.

— Reconhecimento tem a ver com salário e condições de trabalho — afirmou o coordenador do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, Alex Trentino.

Wilson Risolia, secretário estadual de Educação, considerou o resultado “natural”:

— Ainda tem quem confunda remuneração variável com meritocracia, que é uma coisa mais ampla. Nós levamos professores para fazer intercâmbio em vários países e vamos fazer um treinamento na França para os docentes das escolas bilíngues (português-francês). Isso também é reconhecer o mérito.

Ainda segundo Risolia, uma pergunta sobre salário não seria obrigatória.

— A pesquisa era para saber se ele entendia o nosso programa. Mas podemos incluir uma pergunta sobre remuneração na próxima pesquisa — disse.

A pesquisa, realizada pelo Centro de Produção da Uerj (Cepuerj), também apontou que 52% dos servidores que responderam sempre confiam nas pessoas com as quais trabalham. Na parte de saúde e bem-estar, 61% afirmaram que sempre gostam do trabalho que realizam, e 52% sempre se sentem seguros nos locais de trabalho. Já 31% dos servidores entendem que os benefícios oferecidos sempre aumentam a qualidade de vida deles.

— Para mim, reconhecimento de mérito é ganhar um salário digno e ter boas condições de trabalho — afirmou a professora do estado Janaina de Assis Matos, de 28 anos. (informações da coluna Servidor Público do jornal Extra)

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