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SINDJUSTIÇA PROMOVE ENCONTRO COM MULHERES NO INTERIOR DO ESTADO

As mulheres nas suas mais diversas cores, raças, etnias, profissões e identidade vêm sendo linha de frente nas lutas do povo brasileiro. Apesar da forte presença das mulheres nas ruas, o Brasil segue sendo o 5º país com maior taxa de morte. Uma em cada três mulheres sofreu algum tipo de violência no último ano. Só de agressões físicas, o número é alarmante: 503 mulheres brasileiras vítimas a cada hora. Esses números, que mostram o persistente problema da violência contra as mulheres no Brasil, fazem parte de uma pesquisa feita pelo Datafolha e encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança. No estado do Rio de Janeiro, há um caso de estupro em escola a cada cinco dias e 62% das vítimas tinham menos de 12 anos.Quem mais comete o crime são homens próximos às vítimas.

Para chamar atenção desses dados alarmantes da violência contra a mulher, seu papel na sociedade e as transformações das relações sociais na construção da identidade feminina, o Sindicato dos Servidores da Justiça no Estado do Rio – SindJustiça-RJ promove o ENCONTRO COM MULHERES. Será série de eventos que percorrerá as principais cidades e debater direitos da mulher, discriminação racial, feminilidade, preocupações e perspectivas. O Encontro será no dia 15 de março, às 11h, na sede do Fórum da Comarca de Valença que fica na R. Comendador Araújo Leite, 166 – Esplanada do Cruzeiro, Valença . No mesmo dia, o Encontro, passará pela cidade de Volta Redonda, às 15h. A socióloga Carla Ferreira e a cientista política Jéssica Naime falarão sobre o tema A Mulher e suas Conquistas. Durante a apresentação será exibido um trecho do filme As Sufragistas que conta a história das mulheres que enfrentaram seus limites na luta por igualdade e pelo direito de voto.

No dia 16 de março, 6ª feira, o Encontro com Mulheres acontece, às 14h, no Fórum da Comarca de Resende, às 11h e no Fórum da Comarca de Barra Mansa, às 15h. O tema será o mesmo e a palestrante será a a socióloga Carolina Gagliano. Para encerrar as homenagens, o último Encontro com Mulheres vai acontecer no dia 23 de março, 6ª feira, às 16h, no Fórum de Santo Antônio de Pádua. Para falar sobre “Feminicídio: uma violência velada” foi convidada a Defensora Pública de Sto. Antonio de Pádua, que atende as mulheres vítimas de violência, e também é coordenadora Regional da 7ª Região do Estado do Rio, Valéria de Rezende Rodrigues Brum Garcia. Também nesse mesmo dia, o Encontro contará com a advogada Marina Marçal que falará sobre Mulheres negras na perspectiva da opressão e discriminação.

“O Encontro com Mulheres vai promover uma série de palestras com assuntos atuais e agora no mês de março vamos fazer uma homenagem ao mês das mulheres que lutavam por igualdades num mundo inteiramente desigual. O primeiro direito levado ao Parlamento com a conquista do voto para as Mulheres foi o de ter os filhos ao seu lado quando da separação. Hoje, pensamos que é natural os filhos permanecerem com as mães. Nenhum direito cai do céu, todos eles foram duramente conquistados.”, ressalta Eliane Catta Preta, Diretora Regional do SindJustiça-RJ.

Ciclo de Palestras
Os eventos fazem parte do projeto Ciclo de Palestras 2018 e contam com o apoio das delegadas sindicais de cada localidade. Em todos os encontros, a entrada é franca e quem desejar poderá fazer um gesto concreto de solidariedade, doando 1k de alimento não perecível. Tudo que for arrecadado será destinado a instituições de caridade que cuidam de crianças, idosos e doentes, na cidade onde o evento está sendo realizado.

Números da Violência
Segundo os registros do Ministério da Saúde, mais de 47 mil mulheres foram mortas no Brasil nos últimos 10 anos. No Estado do Rio, a taxa de homicídios de mulheres subiu de 3,6 por 100 mil mulheres, em 2010, para 4,2 em 2015, chegando a 4,6 em 2016. A média foi de 365 mulheres assassinadas por ano.
Companheiros e ex-companheiros, familiares, amigos, conhecidos ou vizinhos foram os responsáveis por 68% dos casos de violência física, 65% da violência psicológica e 38% da violência sexual sofrida por mulheres no estado do Rio de Janeiro em 2016. É o que aponta a 12ª edição do Dossiê Mulher, lançada pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do estado.

Pais, padrastos, parentes, conhecidos, amigos e vizinhos também foram acusados de 37% dos estupros de vulneráveis no período. No total, 2.226 meninas de até 14 anos foram vítimas de estupro, o que corresponde a 55,5% dos registros deste crime. Mais de 60% dos estupros e dos crimes de lesão corporal dolosa e 40% das tentativas de homicídio contra as mulheres ocorreram dentro de casa.
História Dia Internacional Da Mulher

A data representa a luta das mulheres por direitos políticos, civis e sociais igualitários.
O dia 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.

No dia 8 de março de 1857, trabalhadores de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizerem greve por melhores condições de trabalho e igualdades de direitos trabalhistas para as mulheres. O movimento foi reprimido com violência pela polícia. Em 8 de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de Nova Iorque, fizeram uma manifestação para lembrar o movimento de 1857 e exigir o voto feminino e fim do trabalho infantil. Este movimento também foi reprimido pela polícia.

No dia 25 de março de 1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria mulheres) morreram queimados num incêndio numa fábrica de tecidos em Nova Iorque. As mortes ocorreram em função das precárias condições de segurança no local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho, gerando melhores condições para os trabalhadores norte-americanos.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.

Objetivo da Data

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e .

SERVIÇO

ENCONTRO COM MULHERES
15 de março – 5ª feira
Tema: “A mulher e suas conquistas”
Palestrantes: socióloga Carla Ferreira e a cientista política Jéssica Naime

11h – Valença -, Fórum da Comarca de Valença (R. Comendador Araújo Leite, 166 – Esplanada do Cruzeiro, Valença)
15h – Volta Redonda – Desembargador Ellis Hermydio Figueira, s/n – Aterrado, Volta Redonda

Interior do Estado do Rio
•Valença: 15 de março, 5ª feira, às 11h
•Volta Redonda: 15 de março, 5ª feira, às 15h
•Resende, 16 de março, 6ª feira, às 11h
•Barra Mansa, 16 de março, 6ª feira, às 15h
•Santo Antônio de Pádua, 23 de março, 6ª feira, às 16h

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