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Sindjustiça-RJ leva debate sobre sofrimento no trabalho para Campos dos Goytacazes

Levar discussões primordiais a todas as regiões do estado sonbre questões que afetam o dia a dia dos serventuários é um compromisso do Sindjustiça-RJ. Por isso, em 5 de setembro, o sindicato realizou o debate Sofrimento no Trabalho na Atualidade: possibilidades de enfrentamento e transformação, no Fórum de Campos dos Goytacazes.

O público pôde dialogar sobre questões de saúde laboral, como estresse, assédio moral e doenças ocupacionais, além de refletir sobre políticas de enfrentamento a esses problemas.

A apresentação da temática ficou a cargo da docente da Universidade Federal Fluminense (UFF) Elisete Soares Traesel, doutora em Psicologia Social e Institucional.

De acordo com a diretora de saúde e condições de trabalho do Sindjustiça-RJ, Gabriela Garrido, o sindicato se preocupa em organizar espaços como esses porque grande parte dos servidores ainda tem dificuldades para reconhecer condições laborais inadequadas. “Esse tema ainda é pouco discutido dentro do funcionalismo público. Além disso, existem variáveis que podem dificultar a identificação do assédio”, explicou.

Sofrimento no trabalho pode se manifestar como abuso discreto

Os abusos laborais são assuntos delicados porque tendem a acontecer nas entrelinhas. Por padrões socioculturais e — muitas vezes — também institucionais, é comum que trabalhadores pensem que situações incômodas são normais e devem ser toleradas, quando na verdade configuram assédio.

Sobrecarga de tarefas, jornadas laborais excessivas, atribuição de apelidos pejorativos, broncas constantes em frente a outros funcionários e humilhações frequentes são alguns exemplos de comportamentos que podem parecer inofensivos ou serem encarados como mera “brincadeira”, mas que precisam ser tratados com seriedade, já que podem ter impactos sérios na saúde dos trabalhadores.

Em muitos casos, o servidor só percebe que há algo errado quando seu corpo e sua mente começam a dar sinais de desgaste. Um organismo nessa situação pode expressar sintomas como colapso nervoso, episódios depressivos, ataques de pânico, distúrbios gastrointestinais, insônia ou crises de ansiedade que precedem o início do expediente.

Para a diretoria do Sindjustiça-RJ, é importante que a categoria saiba que pode contar com a entidade se desconfiar que está vivenciando qualquer tipo de conduta abusiva — não importa qual seja o cargo do potencial agressor.

Caso precise relatar assédios, não hesite em entrar em contato pelo telefone (21) 3528-1200 ou pelo e-mail sindjustica@sindjustica.org.br.

Fonte: Sindjustiça-RJ

 

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