O governo está preparando um pacote de medidas para profissionalizar a administração pública federal, que inclui concursos públicos para novas carreiras nos ministérios da área social e a redução dos cargos comissionados de DAS (Direção de Assessoramento Superior) de livre provimento.
O Ministério do Planejamento pretende abrir vagas para profissionais como assistentes sociais, demógrafos, economistas, atuários e especialistas em etnia e direitos humanos, para que atuem em programas sociais. O governo estuda também retomar concursos para a chamada área meio ou administrativa, congelados no primeiro mandato de FHC.
Nesse caso, o objetivo é atrair, com melhor remuneração, profissionais mais qualificados que possam tocar a máquina burocrática nas áreas de gestão de contratos e de licitações, de administração de pessoal e de tecnologia de informação, entre outras mudanças.
O governo já criou 600 cargos de analistas de infra-estrutura, cujo concurso está em andamento. Outras 800 chances serão abertas até 2009. Para a área social, a estimativa é de cerca de duas mil vagas, que deverão ser criadas ainda neste ano. Na área administrativa, ainda não houve avanço em relação ao quantitativo de cargos a serem abertos. O desenho das carreiras a serem contempladas ainda está em discussão.
O governo pretende ainda substituir parte dos cargos de chefia do tipo DAS, que são ocupados por profissionais de fora do serviço público, por novas funções comissionadas privativas de servidores de carreira. (informações de O Dia)