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VIOLÊNCIA DAS UPPs EM DEBATE

Duas horas da manhã. É quando as caixas de som da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, devem ser desligadas, mesmo nos finais de semana. Os responsáveis por garantir que esta regra seja cumprida são os policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do local, a primeira implantada no Rio de Janeiro, em dezembro de 2008.

Hoje, já existem outras oito unidades espalhadas por favelas da cidade. Na madrugada de sábado, 22/05, o rapper Emerson Nascimento, conhecido como MC Fiell, foi preso e espancado por policiais da UPP por desrespeitar esta regra.

Desde a implantação da UPP, os moradores do Santa Marta chamam a atenção para a relação entre a polícia e a comunidade. Além das queixas comuns sobre o desrespeito nas revistas pessoais e buscas nas residências, outros conflitos com policiais da Unidade continuam surgindo.

Na Cidade de Deus, favela que já recebeu uma UPP, também existem histórias de abusos de policiais. O presidente da Associação de Moradores da comunidade, Alexandre Ferramenta, relatou algumas delas. Segundo ele, é um pequeno grupo de policiais que, nos fins de semana, com a saída do comandante, “se consideram donos da comunidade”.

“Eles batem, agridem, xingam idosos, acabam com festas familiares. As lideranças não são contra o projeto da UPP, mas contra esse tipo de policial. Não queremos que a UPP vire uma milícia de farda”, explica ele. (informações do Núcleo Piratininga de Comunicação — NPC)

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