Três faixas da Avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro (RJ), foram ocupadas pelos cerca de mil manifestantes. Saindo da Cinelândia, uma passeata foi até a frente do Edifício Sede da Petrobras, onde aconteceu o ato político. A empresa fechou os portões de entrada do prédio para impedir a entrada de manifestantes.
Estavam representadas diversas centrais sindicais e outras organizações políticas, como Conlutas, Intersindical, CUT, Frente Nacional dos Petroleiros (FNP), Frente Única dos Petroleiros (FUP), Força sindical, entre outras.
Um dos principais temas do ato foi a campanha “O Petróleo tem que ser nosso”. Eduardo Henrique Araujo, diretor do Sindipetro-RJ, disse que o sistema de partilha para a produção do pré-sal que está sendo proposta pelo governo Lula tem de ser combatida, pois “é contrária a tudo pelo que estamos lutando há anos, por uma Petrobrás totalmente estatal”. Ele defendeu também a anulação dos leilões que já foram realizados e a volta das áreas exploradas por multinacionais às mãos do Estado.
A gripe suína também foi assunto no protesto do Rio. A Conlutas defendeu a quebra da patente do Tamiflu e a distribuição gratuita e irrestrita aos doentes, bem como a urgente ampliação do orçamento para a Saúde. (informações da Conlutas-RJ)