Em contraposição aos atos chapa-branca e shows governistas promovidos por CUT, Força Sindical e demais centrais, a Conlutas impulsiona atos classistas e de luta, ligando as campanhas salariais e demais lutas a reivindicações mais gerais, como a redução da jornada de trabalho e a defesa dos aposentados. Para isso, a Coordenação Nacional de Lutas reforça a unidade com outros setores combativos.
Em Niterói (RJ), por exemplo, o ato do 1º de Maio de luta ocorre no Morro do Bumba, denunciando o descaso do governo com a população pobre, que matou 125 pessoas durante as chuvas e deslizamentos no início de abril. Em Fortaleza (CE), a data ocorre em plena campanha salarial dos operários da construção civil. Já na capital paulista o ato reúne Conlutas, Intersindical, Pastoral Operária e demais setores combativos na Praça da Sé.
Em meio às reivindicações levadas pela Conlutas ao 1º de Maio, além da defesa dos direitos dos trabalhadores no país, está o internacionalismo, expresso principalmente na exigência de “Fora as tropas do Haiti”. No país caribenho também ocorrem mobilizações na data, contra a ocupação militar, por salários e direitos.