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ATO NA USP PEDIRÁ DEFESA DA UNIVERSIDADE PÚBLICA

O arrocho salarial que os servidores do Judiciário Federal estão sofrendo não é exclusividade do governo Dilma (PT), mas uma prática corrente também no governo Alckmin (PSDB), como prova a greve dos docentes e servidores da USP, que já dura mais de três meses.

Na data-base dos servidores (1º de maio), a Universidade ofereceu 0% de reajuste, alegando que já compromete 105% do seu orçamento com a folha de pagamento.

“Esse comprometimento já superou os 100% por diversas vezes no passado, e atingiu 167,4%, por exemplo, em dezembro de 1993”, diz o professor de História Contemporânea da USP Osvaldo Coggiola, em artigo publicado no site Outras Palavras. “Unesp e Unicamp coexistiram por anos a fio com situação semelhante sem que fosse declarada situação de emergência”, acrescenta.

Além do reajuste zero, a USP propõe entregar o Hospital Universitário para o governo do Estado e realizar cerca de 3 mil demissões voluntárias. No último dia dia 27, o TRT-2 decidiu que a universidade não pode cortar o ponto dos grevistas e determinou que ela devolva os salários descontados, sob pena de violação da Lei de Greve.

O Sintrajud manifesta seu apoio à greve da USP, bem como às da Unesp e da Unicamp, e presta solidariedade à luta dos docentes e servidores, conforme deliberação da assembleia que o sindicato realizou em 26 de junho.

Amanhã (2/9), às 16h, artistas, intelectuais, parlamentares e movimentos sociais fazem um ato público em defesa da universidade pública. O evento terá apresentações teatrais e musicais e será na Praça do Relógio, no campus do Butantã. (informações do Sintrajud-SP)

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