Bancários de todo País decidiram manter a greve, que chega hoje (17) ao décimo dia. Em reunião ontem, que durou cerca de oito horas, a categoria rejeitou a contraproposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). O sindicato alega que o acordo apresentado não muda em nada o anterior — proposto em 24 de setembro — e não atende as expectativas. Uma nova rodada de negociações está prevista para a manhã desta sexta-feira.
No encontro de ontem, em São Paulo, a Fenaban ofereceu reajuste de 9% para os pisos salariais e para quem ganha até R$ 1.500. Para salários acima desse valor, os bancos mantiveram 7,5%. Para gratificação de caixa e teto da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), ofereceram outros 9%. Vale-refeição, vale-alimentação e auxílio-creche ou babá, a proposta foi de 7,5%.
Em paralisação nacional desde 8 de outubro, por tempo indeterminado, a categoria reivindica reajuste de 13,23% (reposição da inflação, mais aumento real de 5%), auxílio-creche e vale-alimentação de R$ 415, vale-refeição de R$ 17,50 por dia e o fim do assédio moral no ambiente de trabalho.