Em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta quarta-feira, 29, o governador do Rio, Sérgio Cabral, admitiu que errou ao chamar os bombeiros de vândalos, ao se referir à manifestação realizada por cerca de 440 oficiais, que invadiram o Quartel Central da Corporação no último dia 3 de junho.
“Eu errei quando chamei eles de vândalos. Eles erraram, se comportaram mal (na invasão do quartel), mas é uma instituição muito querida da população. Estou fazendo minha mea-culpa. A anistia vai ao encontro desse desarmamento de espírito”, disse o governador.
Também durante a entrevista, Cabral, que é alvo de denúncias de opositores após se tornarem públicas suas relações pessoais com os empresários Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, e Eike Batista, do grupo EBX, rebateu as críticas sobre seu envolvimento com os empresários.
“Eu sempre procurei separar vida privada e vida pública. Jamais tomei decisão na vida pública misturando vida privada. Quero assumir esse debate de um código de conduta”, disse. O caso veio à tona com a queda de um helicóptero que servia aos familiares do governador e de Cavendish. O empresário perdeu a mulher, Jordana, e o enteado. Mariana Noleto, 19 anos, namorada de Marco Antonio Cabral, filho do governador, também morreu no acidente. (informações da Agência Estado)