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CNJ JÁ CORTOU DA PRÓPRIA CARNE AO PROIBIR NEPOTISMO, DIZ MINISTRO

Impedido de falar especificamente sobre a inspeção na Justiça Estadual de Mato Grosso do Sul para não antecipar o seu voto como vice-presidente do Conselho Nacional de Justiça, o ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, afirmou, que o conselho já “cortou da própria carne” ao proibir o nepotismo no Judiciário. Segundo ele, foi um pedido de confiança à população sobre a apuração do suposto esquema de mensalão que envolve o Estado.

Se reservando ao direito de não falar sobre o caso de Mato Grosso do Sul, que foi alvo de denúncias durante o período eleitoral, Ayres Britto disse que é “ruim, lamentável” e preocupante as notícias recentes de envolvimento do Poder Judiciário em esquemas criminosos.

“Estatisticamente — não vou dizer que é inexpressivo, porque vai dar a entender que não é preocupante — é muito preocupante, mas no universo do Judiciário é um número pequeno”, afirmou. Para Britto, que participou do IX Congresso Nacional dos Defensores Públicos, o CNJ faz um serviço à população ao “cortar da própria carne” e com isso cumpre o seu dever.

O CNJ determinou a realização da inspeção na Justiça de Mato Grosso do Sul a partir do dia 29 deste mês. A fiscalização foi justificada pela “necessidade de se garantir absoluta transparência à apuração da suposta existência de um mensalão junto a instituições públicas do Mato Grosso do Sul, para que a credibilidade do Poder Judiciário seja preservada”. As denúncias de corrupção envolvem os três Poderes do Estado. (informações do Consultor Jurídico)

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