A Assembleia Legislativa virou, na quinta-feira (22), a “casa da oposição”.
Claro, depois que o presidente Jorge Picciani (PMDB) admitiu, em entrevista à “CBN”, que pode pôr em votação o impeachment do governador Pezão (PMDB).
Deputados ultragovernistas diziam “basta!” diante de câmeras e microfones.
Como se não houvesse amanhã (ou melhor, como se não tivesse havido um ontem).
Aliás…
A bancada do PSOL decidiu (“com todo o respeito pela doença e pelo tratamento de Picciani”) questionar a presidência da Assembleia. Os psolistas vão pedir que ele se licencie de verdade — ou, efetivamente, assuma as rédeas, inclusive as sessões.
Tempo
O curioso é que, em abril, o impeachment de Pezão foi discutido numa reunião entre as cúpulas da Assembleia e do Tribunal de Justiça. Quando a informação vazou, Picciani negou.
Mas bastou aprovar o pacote de recuperação fiscal, e na primeira chance (ou com a primeira desculpa) fica claro que o assunto nunca, na verdade, morreu.
FONTE: https://extra.globo.com/noticias/extra-extra/depois-de-arquivamento-de-pedidos-de-impeachment-assunto-volta-alerj-21510628.html