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Dia Nacional de Luta Contra as Demissões, a Redução de Salários e Direitos TRABALHADORES UNIDOS CONTRA O DESEMPREGO

A crise do sistema capitalista, que começou no centro do imperialismo internacional, os Estados Unidos da América, se estendeu pela Europa, Ásia, e chegou ao Brasil. Apesar das inúmeras afirmações que partiram do Governo Federal, negando que a crise atingiria fortemente nosso país, na verdade as demissões na Embraer, em São José dos Campos, na CSN, em Volta Redonda, na Vale, por todo o país, revelam um quadro dramático para os trabalhadores brasileiros, penalizados por uma onda de demissões que já alcançam a marca de um milhão de trabalhadores dispensados, mais de 50% no eixo São Paulo-Rio.

Essas empresas nos últimos 15 anos, de Fernando Henrique Cardoso a Lula, obtiveram lucros altíssimos, não somente com a especulação nas Bolsas de Valores do mundo inteiro, como também na exploração de seus trabalhadores, que não tiveram reajustes salariais idênticos aos ganhos das elites dirigentes brasileiras.

Neste momento em que a crise internacional alcança a economia brasileira, com queda das atividades produtivas, diminuição brutal do crédito e aumento da taxa de desemprego, acumulam-se as ameaças a todos os setores da sociedade brasileira, tanto na esfera privada quanto no segmento público, seja no âmbito do Governo Federal, como também nos estados e municípios.

Essas ameaças são a concretização de uma política econômica que continua mantendo a mais alta taxa de juros do mundo, em detrimento do desenvolvimento do pais, que busca tão somente fazer caixa para pagamento dos juros da dívida brasileira e que se mostrou totalmente contrária aos interesses dos trabalhadores para salvar banqueiros e empresários.

O governo federal através do BNDES tem liberado grande soma de recursos públicos para salvar bancos e empresas do setor automobilístico sem que estes dêem contra partida na proteção ao emprego. Neste sentido impõe-se a urgente e necessária redução dos juros, a manutenção dos acordos com os servidores federias e a reestatização das empresas privatizadas. Neste instante de crise, empresas como a Embraer, a CSN, a Vale e a Petrobrás, entre outras, são importante trunfo para a defesa do povo brasileiro, frente às investidas do imperialismo e a defesa da soberania nacional.

Com o aprofundamento da crise a proposta para o campo brasileiro pautada pelo governo, o agronegócio, que produz para a exportação, também se mostra em crise e recoloca em pauta para o povo brasileiro a Reforma Agrária.

Por tudo isso, as centrais sindicais, legítimas representantes dos trabalhadores, mais os movimentos sociais e o movimento estudantil encontram-se unidos nesta luta, em nome da libertação do povo brasileiro de uma política econômica nefasta a seus mais sentidos interesses, conclamam a sociedade do Rio de Janeiro para o Dia Nacional de Luta Contra as Demissões, a Redução de Salários e Direitos, a se realizar no dia 30 de março.

Que cada trabalhador do Rio de Janeiro se incorpore nas manifestações para iniciarmos uma jornada de lutas que reverta todas as demissões e que obrigue o governo a tomar medidas de proteção ao emprego.

Assinam: CGTB, CONLUTAS, CTB, FORÇA SINDICAL, INTERSINDICAL, NCST, UGT, MST, CONDSEF, DCE/UFF, CMP, CPM, MTD, LS, UJC, PCB, PC do B, PSOL e PSTU.

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