Assembleia foi palco de protestos de servidores nas últimas semanas
Servidores fizeram protestos desde que Assembleia começou a discutir o projetoJOSE LUCENA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O pacote de 22 projetos de lei do governo do Rio enviados à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) para tentar reverter a crise financeira do Estado não deve chegar intacto às sessões de votação na próxima semana. Com 722 emendas de deputados estaduais e a “perda” de nove projetos, o pacote foi alvo de críticas de sindicatos de servidores, que fizeram diversas manifestações em frente a Assembleia nas últimas semanas. Agora, restaram 13.
Dos nove projetos que não serão mais votados, o mais polêmico aumentava a contribuição previdenciária dos servidores de 16% para 30%. Ele foi o primeiro a ser devolvido pelo presidente da Assembleia, Jorge Picciani (PMDB), parceiro do governo estadual. Outros sete projetos previam extinção de institutos estaduais, mas também foram devolvidos, e outro foi suspenso por decisão do Tribunal de Justiça.
Os projetos que tiveram mais emendas parlamentares foram o que aumenta, de forma definitiva, a contribuição previdência de 11% para 14%, com 106 propostas, e o que muda as regras do Bilhete Único.
O presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), também anunciou nesta terça que a votação dos projetos de lei referentes ao pacote de ajuste fiscal começa no dia 6 de dezembro. De acordo com a Alerj, as votações serão divididas entre os dias 6, 7, 8, 12, 13, 14 e 15 do próximo mês. A Alerj deve divulgar a ordem de votação dos projetos nesta sexta-feira (2).
FONTE: http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/discussoes-do-pacote-de-pezao-na-alerj-terminam-com-722-emendas-01122016