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Entidades unificam lutas em torno de suas bandeiras

O Sind-Justiça participou no dia 27 de janeiro último, em Brasília, da reunião que deflagrou a Campanha em Defesa do Salário mínimo, dos Serviços e Servidores públicos, da Aposentadoria e dos Direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. O encontro teve a finalidade de organizar os diversos setores do movimento sindical em torno de ações conjuntas na luta pelas bandeiras unitárias dos segmentos, além de organização a manifestação der todo o Serviço Público Federal que será realizada no próximo dia 16 deste mês, na capital federal.
Participaram ainda da reunião diversas organizações de todo o país, entre elas, o Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST, a CSP-CONLUTAS, além da INTERSINDICAL, COBAP e diversas confederações e sindicatos, bem como entidades do movimento popular entre os quais o MTST e o MUST.
As entidades elaboraram um documento englobando as principais bandeiras do movimento. Em resumo, são as seguintes:
– Salário mínimo: Os deputados e senadores decidiram dar aos seus salários 63% de reajuste. Diante desta liberalidade e a falta de critério de índices igualitários, queremos um reajuste substancial concedido também ao salário mínimo, buscando justiça social no país, com uma melhor distribuição de renda;
– Serviço e servidores públicos: Não aceitamos cortes no orçamento da saúde, educação e outras políticas públicas de interesse do povo brasileiro. É preciso aumentar os investimentos nestas áreas. Não aceitamos o congelamento de salários dos Servidores Públicos Federais (PL 549) e, ao mesmo tempo, exigimos o cumprimento dos acordos feitos anteriormente com estes trabalhadores. O que deve acabar é o superávit primário, recursos públicos destinados a pagar juros aos bancos;
– Aposentadoria: Não aceitamos a diminuição da contribuição das empresas para o financiamento da previdência social. Queremos a recomposição do valor que as aposentadorias tinham – em salários mínimos – quando foram concedidas e o mesmo reajuste do salário mínimo para todas as aposentadorias; o fim do fator previdenciário e o fim da alta programada;
– Direitos dos trabalhadores: Não aceitamos a flexibilização, diminuição ou eliminação dos direitos dos trabalhadores, tenha o nome de “desoneração da folha de salários”, “prevalência do negociado sobre o legislado” ou outro qualquer. Queremos a ampliação dos direitos da nossa classe, com o fim da terceirização e a redução da jornada de trabalho;

– Tabela do imposto de renda: Queremos a correção imediata da tabela de desconto do imposto de renda;
– Socorro às vítimas das enchentes: O povo pobre não pode continuar sendo penalizado. Queremos a liberação de todos os recursos necessários para a atenção às vítimas e a reconstrução das áreas atingidas, garantia de salário e emprego e um plano de obras públicas com prioridade de contratação dos atingidos que estejam desempregados. Somos contra as remoções violentas e exigimos a responsabilização e apuração dos agentes responsáveis que burlam a lei, que degradam a natureza e o meio ambiente.

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