Hoje, terça-feira, dia 3 de maio, os profissionais de educação da rede municipal do Rio realizam uma paralisação de 24 horas para protestar contra a Proposta de Lei Complementar nº 41 do prefeito Eduardo Paes, que está para ser votada na Câmara de Vereadores e propõe mudanças na Previdência dos servidores, retirando diversos direitos. No mesmo dia haverá um ato público na Cinelândia, às 10h; em seguida, às 15h, a categoria realiza assembléia no auditório da ABI.
Com a PLC nº 41 serão extintas a integralidade (direito de se aposentar com salário integral), a paridade (direito de ter reajuste igual aos servidores ativos), e apenas 70% do salário para pensionistas. Os profissionais reivindicam também um reajuste de 21% e o fim da terceirização das escolas por fundações e ONGs. O piso do professor é de R$ 1.026,00. O do funcionário é R$ 462.
Já os profissionais da rede estadual fazem uma greve de advertência de 48 horas na quarta e quinta-feiras (4 e 5 de maio). A paralisação tem o objetivo de exigir do governador Sérgio Cabral um reajuste emergencial de 26%; a abertura das negociações com o governo; a incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015); e o descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos da educação estadual, entre outras reivindicações.
No dia 5 de maio o Sepe convoca a categoria para um ato de protesto nas escadarias da Alerj, a partir das 10h. Nesta atividade, os profissionais vão pressionar os deputados a intercederem junto ao governador para que ele abra as negociações com a categoria. A partir das 14h, será a vez da realização de uma assembleia geral no auditório da ABI (Rua Araújo Porto Alegre 71 – 9º andar). (informações do Sepe-RJ)