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Ex-secretário de Saúde é preso no RJ por suspeita de lavar dinheiro público

A suspeita é de que mais de R$ 300 milhões tenham sido desviados.

Sérgio Côrtes foi secretário de Saúde no governo de Sérgio Cabral.

A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (11) pela manhã, o ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, e mais duas pessoas. As investigações apontam desvios de R$ 300 milhões de dinheiro público da área de saúde. A operação, batizada de Fatura Exposta, é um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Eram 6 horas da manhã quando os agentes da Polícia Federal e os procuradores do Ministério Público Federal chegaram ao prédio onde mora o ex-secretário estadual de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, do governo Sérgio Cabral.
Eles ficaram mais de 3 horas na cobertura, depois, os carros entraram na garagem e Côrtes saiu levado no banco de trás usando um boné.
Outra equipe seguiu para a casa do empresário Miguel Iskin, dono da empresa Oscar Iskin, fornecedora de equipamentos hospitalares para o Instituto de Traumato Ortopedia (Into), onde Sérgio Côrtes foi diretor por 4 anos, e para a Secretaria Estadual de Saúde.
O terceiro preso foi o empresário Gustavo Estelita, ex-gerente comercial da Oscar Iskin e sócio de Miguel Iskin em outras empresas. Ele é vizinho de Sérgio Côrtes.
Os três são acusados de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. De 2007 a 2016, as investigações apontam desvio de R$ 300 milhões em contratos do Into e da Secretaria Estadual de Saúde.
A denúncia veio da delação premiada de César Romero, que foi subsecretário de Saúde na gestão de Sérgio Côrtes. Em 2010, César Romero foi exonerado do cargo pelo próprio Sérgio Côrtes, acusado de corrupção e superfaturamento na manutenção de ambulâncias e carros usados no combate à dengue.
Além das prisões, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do ex-secretário em Mangaratiba, no litoral sul do estado.
As três prisões são preventivas e segundo o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, foram decretadas para evitar que os suspeitos continuem desviando recursos públicos, ocultando e lavando dinheiro do esquema investigado. O juiz destaca ainda uma informação que considera gravíssima, vinda do depoimento Cesar Romero. Ele afirmou que Sérgio Côrtes já esperava ser preso e, por isso, retirou obras de arte e objetos de valor de sua residência. Disse ainda que o ex-secretário teria pré-agendado uma cirurgia na coluna, assim, caso sua prisão fosse decretada, teria munição para pedir liberdade provisória para fazer o tratamento.
MPF afirma que esquema no RJ desviava dinheiro da importação de equipamentos médicos.

FONTE:
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2017/04/ex-secretario-de-saude-e-preso-no-rj-por-suspeita-de-lavar-dinheiro-publico.html

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