Há poucas semanas, tivemos que alertar a Aoja sobre uma campanha infeliz em que esta associação estimulava os Oficiais de Justiça a denunciar à Corregedoria os erros cartorários, expondo os colegas processantes de modo errado e desnecessário. Agora, precisamos voltar a falar desta associação, porque a Aoja emitiu hoje mais uma nota equivocada, sobre assuntos que não são de sua responsabilidade.
O Sind-Justiça vem se empenhando para resolver os problemas da categoria. São diversas pautas que demandam muito trabalho junto à Administração, com quem temos trabalhado em conjunto, em busca de soluções, principalmente em relação à implementação de pautas conquistadas pelo Sind-Justiça recentemente.
No entanto, estamos recebendo hoje diversas ligações e mensagens de servidores, questionando informações de uma nota emitida hoje pela Aoja (que é uma associação específica de Oficiais de Justiça), em que esta entidade teria tratado com o Presidente de algumas pautas, dentre as quais o novo PIA (que é uma proposta feita pelo Sind-Justiça) e o adicional de qualificação, também pauta trabalhada pelo Sind-Justiça no plano de cargos, além de outros itens.
Esclarecemos que não cabe à Aoja emitir nota sobre assuntos dos quais não participa, nem contribui de forma alguma. Não é eticamente correto pronunciar-se sobre nossas pautas, transmitindo informações à categoria sobre assuntos sobre os quais o Sind-Justiça lutou e conquistou, porque isso faz com que tenhamos que passar o dia explicando aos servidores informações equivocadas emitidas por quem não poderia fazê-lo por uma questão de ética.
O novo PIA, o adicional de qualificação e outras pautas são de interesse de TODA a categoria; logo, quem deve se pronunciar sobre estas pautas é o Sind-Justiça, e não a Aoja, que é uma associação restrita a Oficiais de Justiça. Não é eticamente correto a Aoja utilizar a reunião com o Presidente para fazer perguntas sobre pautas sobre as quais não trabalhou e depois fazer nota à categoria sobre o assunto. E a associação de oficiais ainda terminou a sua nota dizendo que está “acompanhando a solução destes pleitos tão relevantes para a categoria”. Ocorre que estes pleitos relevantes para a categoria, assim como todos os demais, são fruto do trabalho do Sind-Justiça, a quem cabe informar sobre eles, por uma questão de ética e bom senso.
Sabemos que os Ojas possuem muito menos pleitos, mas agir como porta-voz das pautas oriundas do trabalho do Sind-Justiça não é correto.
Sempre tivemos excelente relação com a Aoja, que é uma associação que cuida especificamente dos Oficiais de Justiça que são associados à entidade. Esperamos continuar a manter esta relação cordial, de respeito mútuo, com cada um cuidando de suas próprias pautas. O Sind-Justiça, como representante legítimo de TODA a categoria, possui diversas pautas de interesse dos Ojas e luta por todos eles, tanto em defesas em processos administrativos, como em pautas genéricas, como sempre fez e continuará fazendo. Foi assim quando trabalhamos no plano de cargos pela correção da GL. Inclusive, a Aoja só participou de algumas reuniões conjuntas com a Administração, porque nós intercedemos pela participação desta associação. Isso merecia, no mínimo, gratidão.
Assim que tomamos conhecimento do teor da nota emitida hoje pela Aoja, ligamos para a Sra. Claudete, líder desta associação, para pedir gentilmente que a Aoja não faça mais notas sobre pautas do Sind-Justiça, para não gerar mais confusão na categoria como ocorreu hoje, mas, como recebemos uma resposta truculenta, só nos resta informar a categoria que a Aoja NÃO é um sindicato, NÃO representa os servidores e NÃO está autorizada a emitir qualquer nota à categoria sobre as pautas do Sind-Justiça que não sejam específicas de seus associados.
Aos demais servidores, pedimos que desconsiderem as informações trazidas pela Aoja, em relação às pautas que não são de responsabilidade desta associação. O Sind-Justiça continuará trabalhando com seriedade para que as pautas de interesse de TODA a categoria sejam resolvidas da melhor forma possível, sempre com ética e responsabilidade ao transmitir informações que alteram a vida de milhares de colegas.
SIND-JUSTIÇA
DIREÇÃO GERAL
Alzimar Andrade
Abraão Lincon
André Parkinson