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GREVE GERAL PARALISOU A ARGENTINA NA ÚLTIMA TERÇA-FEIRA, DIA 20

As principais centrais sindicais argentinas lideraram, nesta terça-feira (20/11), a primeira greve geral em cinco anos de governo da presidente Cristina Kirchner. A paralisação incluiu o funcionalismo público, professores, bancários, lixeiros, técnicos aeronáuticos, além de algumas linhas de trens e de metrô. Segundo a Central Geral dos Trabalhadores (CGT) e a Central de Trabalhadores Argentinos (CTA), chamada “CTA dissidente”, o protesto incluiu o bloqueio de 160 pontos de estradas e avenidas do país e teria sido de “90% alguns locais e de até 100% em outros”.

A paralisação levou ao cancelamento de voos das companhias aéreas Aerolíneas Argentinas, Austral e Lan para o interior do país e para cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com informações disponíveis nos sites dos aeroportos Jorge Newbery (Aeroparque) e o internacional de Ezeiza, em Buenos Aires, os voos da TAM e da Gol operaram sem alterações. Em Buenos Aires, táxis circularam normalmente, mas ônibus vazios e pouco trânsito deixaram a cidade como nos feriados.

Em sua conta no Twitter, a presidente escreveu: “Acho que o que estamos fazendo é o mais adequado para os interesses da Argentina. Se estou equivocada, o povo com seu voto vai decidir que outro modelo ou que outro projeto quer seguir”.

Momentos antes, o presidente da CGT, Hugo Moyano, disse que era “um dia de festa” devido à “alta participação dos trabalhadores” na greve. “A cidade está vazia e com seu silêncio os trabalhadores expressaram a insatisfação (com o governo)”, afirmou.

Outro sindicalista, Pablo Micheli, da chamada “CTA dissidente”, disse esperar que a paralisação “sirva para o governo dialogar” com os manifestantes. O presidente da Federação Agrária, Eduardo Buzzi, afirmou que “os trabalhadores estão cansados da soberba governo e da inflação. Nós hoje demonstramos que é possível parar um país para que as demandas sejam atendidas”.

Sindicalistas deram entrevista coletiva diante das câmeras de televisão. Eles argumentaram que o protesto era contra a inflação e pelo aumento do salário mínimo, entre outras demandas.

Segundo levantamento do Centro de Estudos Nova Maioria, de Buenos Aires, esta foi a primeira greve geral em quase cinco anos de gestão de Cristina Kirchner e a 30ª quinta greve geral desde a restauração da democracia, em 1983. “Cristina Kirchner é a primeira presidente que governou um mandato completo (2007-2011) sem ter uma greve geral”, diz um trecho do estudo. (com informações da BBC Brasil)

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