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MANIFESTAÇÃO REÚNE MULTIDÃO EM SP E ENFRENTA REAÇÃO DA PM

Uma manifestação contra os gastos do governo com a Copa do Mundo e os benefícios concedidos a empresas e à Fifa terminou com violência policial em São Paulo nesta quinta-feira, 15. O protesto reuniu diversos movimentos sociais, como os Comitês Populares da Copa, o Encontro Nacional do Espaço Unidade e Ação, a Associação Nacional de Estudantes (Anel), além de professores municipais em greve, partidos de esquerda, sindicatos e a CSP-Conlutas.

Diretores do Sintrajud estiveram presentes na passeata e presenciaram a violência com que a Polícia Militar reprimiu os manifestantes. “A manifestação ficou por um bom tempo parada na Avenida Paulista e seguiu pela Rua da Consolação, mas a polícia começou a jogar bombas e impediu que ela prosseguisse”, contou a diretora do Sintrajud Inês Leal de Castro.

Ela afirmou que a passeata seguia de forma tranquila e pacífica até a intervenção da polícia. “Ficou difícil até para nos dispersarmos, porque em qualquer caminho alternativo por onde entrávamos a polícia nos cercava.”

As estimativas da PM são de que 1.200 pessoas participaram da manifestação, mas Inês calcula que o número tenha sido bem maior, por volta de 5 mil. Houve depredação a lojas e queima de sacos de lixo, enquanto algumas pessoas eram detidas e outras ficavam feridas por estilhaços.

“A primeira reação das pessoas foi de susto, depois de indignação, porque não havia nada que justificasse a atitude dos policiais”, disse Inês. Os manifestantes começaram a gritar palavras de ordem contra a PM. “Voltamos à Paulista, mas os policiais fecharam a avenida e não nos deixaram passar; corremos em direção ao Hospital das Clínicas e eles voltaram a jogar bombas.”

PROTESTO EM NÍVEL NACIONAL — O protesto desta quinta-feira foi articulado em nível nacional por diversas organizações de trabalhadores e movimentos sociais. Batizada de 15M, a mobilização ocorreu em várias capitais, para reclamar do descaso do governo Dilma Rousseff (PT) com os serviços públicos, como saúde, educação e transporte, e do dinheiro destinado à realização da Copa do Mundo e a seus organizadores. Outra manifestação está marcada para 12 de junho, quando começa a Copa.

O dia foi marcado também por greves de várias categorias e em vários Estados. Foi também o primeiro dia da greve por tempo indeterminado dos servidores do Judiciário Federal em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Na Bahia e no Mato Grosso, a categoria já estava em greve. (informações do Sintrajud-SP)

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