Para frear o aumento das passagens no transporte público urbano, o governo federal decidiu suspender a cobrança de dois impostos que incidem sobre a tarifa. A decisão vai passar a valer a partir de junho. A medida se deve à preocupação do governo com o controle da inflação.
A equipe econômica da presidência irá zerar a alíquota de PIS e Cofins pagas pelas empresas de ônibus, metrô e transporte de passageiros por barcos de todo o país.
Com a renúncia fiscal, os reajustes das tarifas irão pesar menos no bolso dos usuários do transporte público. Os preços das passagens em várias cidades estão programados para subir, acompanhando a inflação.
Em São Paulo, a prefeitura e o governo estadual anunciaram um reajuste para iniciar no dia 2 de junho. Caso acompanhasse a inflação, as passagens passariam dos atuais R$ 3,00 para cerca de R$ 3,40 (aumento de 14,8%).
Como houve a suspensão dos impostos, os governantes anunciaram que as tarifas de ônibus municipais, metrô e trens da CPTM passarão para R$ 3,20 (aumento de 6,67%). Segundo a prefeitura, serão investidos R$ 1,25 bilhão no ano de 2013 em subsídios para o sistema de ônibus municipal.
Contra o aumento das passagens, o Movimento Passe Livre vai realizar uma manifestação no dia 6 de junho, na capital paulista. (informações da Radioagência NP)