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PM que comandou repressão a ato de servidores diz ter sentido vergonha

Em um vídeo, o tenente coronel João Fiorentini, do Batalhão de Choque, ele diz que se a Assembleia Legislativa for invadida por forças de segurança, a anarquia vai imperar no Rio e os bandidos irão impor sua ordem.

O comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, tenente coronel João Fiorentini, afirmou que a dispersão do protesto de servidores, realizada nesta quarta-feira, na Assembleia Legislativa do Rio, marcou o dia mais vergonhoso de sua vida. Um vídeo feito por um manifestante mostra o comandante discursando com um megafone e sendo aplaudido após fazer a afirmação.
Pelo menos nove pessoas ficaram feridas após a tropa de Choque usar balas de borracha, spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes em frente ao Palácio Tiradentes. Em recado aos bombeiros, policiais civis e militares que estavam no protesto, Fiorentini diz que se a Alerj for invadida, a anarquia estará decretada no estado e que bandidos irão impor sua própria ordem.
“Se nós que somos irmãos estamos nos enfrentando, e se essa casa for invadida hoje, vai estar decretada neste estado a anarquia.Todo mundo que está em volta dessa comunidade, que está fora da lei, que tem arma, fuzil e nos caça na rua, vai descer e vai falar: acabou a ordem no Rio de Janeiro. Aí, eu vou morrer e vocês vão morrer.”
O comandante do Choque afirma ainda que ficará sem salário em quatro anos, e que ficará na mesma situação dos servidores, mas que não pode deixar a anarquia imperar no Rio de Janeiro. Na sequência, é muito vaiado pelos manifestantes.
Ao pregar o fim dos confrontos, ele diz que não há interesse em brigar com os servidores. No mesmo protesto, dois policiais do Batalhão de Choque abandonaram seus postos, desistiram da ação de repressão e foram na direção dos manifestantes.

FONTE: http://cbn.globoradio.globo.com/rio-de-janeiro/2016/11/17/PM-QUE-COMANDOU-REPRESSAO-A-ATO-DE-SERVIDORES-DIZ-TER-SENTIDO-VERGONHA.htm

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