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PROBLEMA DO GOVERNO DILMA NÃO É A FALTA DE DINHEIRO E SIM SUAS PRIORIDADES

O governo da presidenta Dilma Rousseff deu mais uma mostra de que o problema para não atender as demandas apresentadas pelos servidores públicos não está na falta de dinheiro nem no clima de austeridade tão propagado pelo Ministério do Planejamento durante as negociações com a categoria.

Semana passada o governo anunciou mais um pacote de “incentivos” à indústria. Numa velocidade impressionante, como num passe de mágica, foram concedidos R$ 65 bilhões em “incentivos” que nada mais são do que a isenção de impostos ao empresariado. Com essa nova remessa, entre 2011 e 2012 o governo concedeu a empresários em isenção fiscal aproximadamente R$155 bi. Em contra partida, no mesmo período, contingenciou das áreas sociais mais de R$ 105 bi.

Na avaliação da Condsef os dados revelam um comportamento de “Hobin Hood” às avessas por parte do governo. “O que vemos é que este governo tem tirado recursos dos trabalhadores para conceder benesses ao empresariado”, observa Sérgio Ronaldo da Silva, diretor da Condsef.

A observação tem razão de ser nos números. Fica claro que o discurso de austeridade, portanto, aparece apenas quando o diálogo envolve servidores públicos. Até o momento o governo tem se mostrado pouco sensível às reivindicações apresentadas pela categoria. Dos sete eixos que compõem a Campanha Salarial 2012 — que reúne 31 entidades nacionais em defesa dos servidores e serviços públicos — o Ministério do Planejamento assumiu apenas a possibilidade, ainda que remota, de estudar a apresentação de proposta para reajuste no pacote de benefícios como auxílio-alimentação, creche, transporte e plano de saúde. Os servidores têm encontrado dificuldades também na busca pelo atendimento de acordos e compromissos já firmados e ainda não cumpridos.

No último dia 28 as 31 entidades nacionais unidas em torno da Campanha Salarial 2012 promoveram uma marcha em Brasília que contou com a participação de 6 mil servidores de todas as esferas. A próxima atividade de mobilização da categoria acontece no dia 25 de abril com um Dia Nacional de Luta que prevê a paralisação de atividades em todo o serviço público federal. Segue ainda o debate entre os servidores sobre a necessidade de se iniciar uma greve por tempo indeterminado. (informações do site da Condsef)

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