Os profissionais de educação da rede municipal de Niterói entraram em greve por tempo indeterminado a partir do dia 10. Há cerca de um ano e meio, o sindicato da categoria (Sepe) tenta negociar com o governo a pauta de reivindicação da categoria, mas o prefeito não negocia.
O governo continua desviando as verbas da educação, fazendo compras superfaturadas e gastando milhões com projetos que envolvem compras de materiais sem licitação e que não atendem às necessidades reais das escolas deste município. Além dos baixíssimos salários dos servidores da educação, as condições de trabalho são precárias.
Entre as reivindicações, constam as seguintes:
» Reposição das perdas salariais acumuladas de 30%;
» Aumento real de salário — piso de 5 salários para professores e 3,5 para funcionários;
» Cumprimento da Lei Orgânica — triênio e 15% entre os níveis e classes;
» Redução de carga horária para funcionários para 30 horas;
» Abono de insalubridade para auxiliares de serviços gerais e periculosidade para merendeiras;
» Abono das faltas por mobilização acumuladas desde 2006;
» Não ao corte de ponto;
» Não à avaliação externa;
» Não aos projetos milionários impostos pela FME;
» Não à ficha de avaliação por objetivos estabelecida pela FME,
» Providências urgentes sobre a situação das escolas que estão fechadas por conta das conseqüências das chuvas. (com informações do Sepe-RJ)
