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SERVIDORES DO JUDICIÁRIO MINEIRO ENTRAM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO E DE FOME NO PRÓXIMO DIA 23

Foram praticamente 10 horas de protestos! Os servidores da 2ª Instância do Judiciário mineiro passaram a última quinta-feira (17/11) em greve de advertência. A mobilização começou às 7h, com as manifestações nos registros de ponto e concentração na porta do Anexo II do TJMG, e foi encerrada com uma Assembleia Geral da categoria lotada.

Por unanimidade, foi aprovada a greve por tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira (23/11). Além disso, os servidores aprovaram o protesto de quatro voluntários, que a partir do dia 23 estarão em greve de fome na porta da unidade Goiás. O objetivo é sensibilizar a Administração do TJ sobre as reivindicações da categoria.

Os servidores chegaram a esse ponto depois de muitas tentativas frustradas de acordo com o Tribunal. Desde o dia 3 de novembro, quando a greve de advertência foi deliberada, eles se reuniram com o presidente Cláudio Costa, depois de manifestação na porta do gabinete; protestaram na Casa Legislativa (8/11), e na reunião da Corte Superior (9/11); conversaram com o secretário de Estado da Fazenda, Leonardo Colombini e com o interlocutor dos sindicatos, Luiz Carlos Elói, um dia antes da greve (16). Também enviaram um ofício ao TJMG no dia 4 de novembro, informando oficialmente sobre a paralisação de um dia. Como de costume, o TJ não deu retorno concreto às manifestações.

Os servidores não tiveram escolha diante dos descasos da Administração do TJMG. Representados pelos dirigentes Sinjus-MG (sindicato da categoria), eles lutaram durante todo o ano pelo cumprimento dos direitos previstos em lei. Tentaram negociar com o presidente da Casa da Justiça e com todos os gestores e representantes possíveis nos demais Poderes. Aceitaram participar dos Grupos de Trabalho (GTs) propostos pela atual gestão do TJ.

A categoria também deu vários votos de confiança à promessa do presidente Cláudio Costa, feita perante a Corte Superior, de recuperação da dignidade material dos servidores. Articularam junto ao Legislativo para viabilizar o cumprimento da legislação pelo Tribunal. Estudaram incansavelmente o cenário político econômico junto com o Dieese, além de apresentarem estudos e propostas apontando caminhos para o TJMG.

Servidor não faz greve porque gosta. A greve é a última instância de luta e envolve muito sacrifício. As reivindicações que levam os servidores à greve não são novas, ao contrário, são reivindicações antigas e históricas da categoria.

CONFIRA A PAUTA DE REIVINDICAÇÕES:

» Aprovação imediata do Projeto de Lei nº 2125/2011 (revisão-geral anual), que tramita na Assembleia Legislativa (ALMG);
» Reinclusão na proposta orçamentária do Judiciário dos valores destinados à revisão geral anual de 2012 e à recuperação de vencimentos;
» Recuperação dos vencimentos dos servidores, com vencimento básico inicial, no mínimo, nos moldes do novo projeto do Tribunal de Contas do Estado (PL 2601/2011). Para tanto, reivindica-se o envio do Projeto de Lei dentro da atual gestão para efetivar essa política, conforme compromisso do presidente, desembargador Cláudio Costa.
» Cumprimento da conciliação perante o CNJ, publicando-se os editais em atraso das promoções verticais dos anos de 2009, 2010 e 2011;
» Pagamento imediato dos passivos das PVs 2006/2007/2008;
» Pagamento imediato dos adicionais de periculosidade e de insalubridade (efetivação da lei 19480/11) e garantia de aparelhos de raios-x para atendimento dos servidores em todos os setores odontológicos do Judiciário;
» Transparência na destinação dos valores previstos na lei 19724/2011 e pagamento isonômico de passivos devidos a servidores e magistrados.

Com informações do Sinjus-MG

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