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SINDICATOS APOIAM GREVE DA JUSTIÇA NO RIO E CRITICAM ‘CRIMINALIZAÇÃO’ DO MOVIMENTO

Além do Sintrajud, vários outros sindicatos e entidades de classe declararam apoio à greve dos servidores da Justiça estadual do Rio de Janeiro, paralisados desde 19 de outubro. Principalmente, os sindicatos do Judiciário Federal. O movimento de solidariedade tenta ser um contraponto à repressão da administração do TJRJ, que já transferiu para o interior pelo menos 50 ativistas da greve e suspendeu 13 das 15 licenças concedidas a servidores para atuação na direção do sindicato da categoria (Sind-Justiça-RJ).

Parte das transferências já está sendo suspensa por meio de decisões judiciais, mas a repressão continua. “A CSP-Conlutas está organizando moções em todo país de solidariedade a essa greve”, disse Gualberto Tinoco, o Pitel, dirigente do Sindicato dos Professores em Educação do Rio de janeiro (Sepe-RJ) e da Central Sindical e Popular-Conlutas.

Durante recente manifestação de apoio à greve, em frente ao fórum central, no centro da cidade, ele defendeu que outros setores do funcionalismo agreguem forças à mobilização dos serventuários. “A nossa luta não pode se manter isolada, a luta dos companheiros tem que ser unificada com as lutas dos demais servidores estaduais”, disse.

A deputada estadual eleita Janira Rocha (PSOL-RJ), dirigente do sindicato dos trabalhadores da Saúde e da Previdência (Sindsprev-RJ), levou o apoio da entidade aos grevistas e conclamou a categoria a também assumir as tarefas sindicais em resposta à repressão do presidente do Tribunal de Justiça, Luiz Zveiter. “Tem muita gente aqui que além de vir à assembléia pode arregaçar as mangas e fazer as tarefas da greve”, disse. “Esse é o momento de exceção, a hora em [que é preciso] que o comando de greve, o sindicato, os ativistas se multipliquem”, disse.

O bancário e ex-deputado federal Cyro Garcia, falando pelo PSTU, disse que as represálias não significam que o movimento está fraco, mas, ao contrário, demonstram desespero da administração. “Ele [Zveiter] pensa que [a repressão] é uma demonstração de força, mas é uma demonstração de fraqueza”, afirmou.

Um ativista ‘provocou’ as centenas de servidores que se aglomeravam em frente ao fórum perguntando se “havia vagabundo” ali, numa referência aos ataques da presidência do tribunal. Recebeu um sonoro “não!” em resposta. “A luta, além de ser pelos 24%, é por dignidade. É muita truculência”, disse.

A greve tem como reivindicação principal o cumprimento de uma decisão da Justiça que manda adicionar 24% aos contracheques. É uma sentença vitoriosa de uma disputa judicial que já dura 20 anos, referente à extensão de reajuste concedido aos demais servidores do estado, mas do qual os serventuários foram excluídos.

O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo foi uma das entidades que declararam apoio aos trabalhadores do TJ do Rio. “Frente à intransigência do governo, a greve iniciou-se forte e combativa, mas ao mesmo tempo contrapondo-se às duras tentativas de intimidação e criminalização, algo já conhecido por aqueles que lutam por direitos e reivindicações”, diz trecho da moção enviada pelo sindicato. (informações do Sintrajud-SP)

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