O Sindjustiça-RJ integra a lista de mais de 50 entidades e movimentos sociais que estão organizando o ato que será realizado na segunda-feira (9) em defesa dos direitos das mulheres.
O Dia Internacional de Luta da Mulheres (8M) será lembrado no mundo todo e os protestos pedem a igualdade no trabalho e em todos os setores da sociedade e o fim do feminicídio – o assassinato motivado pelo simples fato de a vítima ser mulher.
O Centro do Rio de Janeiro vai parar durante a marcha das mulheres. O protesto terá concentração às 17h, na Candelária, e deve contar com a participação de milhares de manifestantes.
O movimento alerta para os números assustadores da violência, e para a importância do enfrentamento aos preconceitos de gênero, raça e cor, e dos assédios moral e sexual.
Será um ato também pela democracia e contra a retirada de direitos.
“Vamos lembrar as recentes propostas governamentais que atingem em cheio o direito das mulheres trabalhadoras, especialmente as do funcionalismo público, como as serventuárias da Justiça”, explica a diretora de organização político-sindical do Sindjustiça-RJ, Ana Paula do Couto Alves.
A luta pela vida das mulheres também será um dos eixos da manifestação.
De acordo com um levantamento recente divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, somente em 2018 foram 1.222 mortes por violência doméstica ou por sua condição de gênero. No ano passado, o número subiu para 1.310. Uma média de três a quatro assassinatos por dia. A maioria praticada por companheiros ou ex-companheiros.
“Os números são alarmantes e urgentes. Precisamos de políticas públicas e entidades fortalecidas para defesa dessas mulheres”, afirma Ana Paula.
Fonte: Sindjustiça-RJ