O sindicato é o mais importante instrumento de luta que o trabalhador possui. Um bem vital para defesa dos interesses da categoria e, portanto, cada diretoria eleita e empossada deve administrar e empunhar as lutas com a máxima dedicação e lisura.
E foi justamente transparência um dos principais temas da reunião da diretoria colegiada realizada na tarde desta quarta-feira (12/08). Durante a reunião, Aurélio Lorenz, diretor geral do Sindjustiça-RJ, sugeriu uma auditoria externa para uma análise minuciosa das demonstrações contábeis da entidade na atual gestão (2018-2020).
Nas últimas gestões, o Sindjustiça-RJ contou com diretorias sempre preocupadas em demonstrar transparência e integridade das contas e, por isso, as auditorias viraram uma marca da entidade nos últimos anos.
A entidade tem suas contas auditadas de 1993 a 2011. Em gestões de continuidade ou não, esse instrumento se mostra uma importante ferramenta para oferecer transparência contábil aos filiados.
No entanto, diferentemente das diretorias anteriores, que se preocuparam em auditar gestões passadas, a gestão atual quer disponibilizar aos sindicalizados as próprias contas auditadas.
A iniciativa surgiu do próprio diretor geral Aurélio, que na condição de ordenador de despesas, acredita que a auditoria é muito mais do que um atestado de integridade da instituição, é de grande relevância para que demonstrativos financeiros ganhem mais credibilidade. “É importante que diretorias idôneas prestem contas aos sindicalizados que as elegem”, apontou.
Diante da sugestão da auditoria das contas atuais, outros diretores acharam o momento oportuno para que também fosse auditada a gestão anterior ao período inicialmente proposto, já que as auditorias realizadas não contemplaram os anos 2012 a 2020. Com a aprovação da proposta pela diretoria, o Sindjustiça-RJ parte para o próximo passo e dará início a levantamentos de cronograma e custos para viabilizar uma auditoria deste período.