Em todo o país os bancários foram à luta. Pela primeira vez em anos, de forma unificada, todas as capitais do Brasil pararam no último dia 24. A força da greve mostra a enorme indignação da categoria com seu salário e condições de trabalho.
O Movimento Nacional da Oposição Bancária (MNOB) alega que os bancários estão de braços cruzados porque sabem que o alto lucro de seus patrões vem do ritmo desenfreado de trabalho, do assédio-moral e do arrocho salarial. Só no último semestre R$ 14 bilhões foram arrancados dos bancários e do povo com juros e tarifas. Acrescentam ainda que nesse momento seja preciso dar mais um passo, pois a forte adesão da categoria tem que se transformar em maior participação.
A greve, que entra em seu quinto dia hoje (28/09), será ampliada, com a participação da categoria nas assembléias e nas portas dos bancos para ajudar no convencimento. Os bancários, segundo o MNOB, estão dispostos a vencer e não aceitar mais uma proposta rebaixada. Por salário, PLR, estabilidade, isonomia e PCS, eles continuam em greve.