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CABRAL CONTINUA ENROLANDO E SAÚDE ESTADUAL PODE IR À GREVE EM 2014

Reunido com representantes do Sindsprev-RJ na tarde dessa quarta-feira 5, o superintendente de recursos humanos da Secretaria Estadual de Saúde, Jocemar Pinheiro Leal, não apresentou nenhuma resposta concreta sobre a provável incorporação da Geeled dos servidores estatutários ou a implementação do plano de cargos (PCCR). Em tom evasivo, Jocemar limitou-se a afirmar que as duas reivindicações ‘estão em análise’ na Seplag (Secretaria de Planejamento).

Sobre outro tema abordado na reunião — a demissão de 6.500 servidores Fesp, prevista para março —, Jocemar e sua assessoria afirmaram que as demissões “são inevitáveis”, alegando uma suposta impossibilidade de prorrogação dos atuais contratos. Os representantes da Secretaria sugeriram ainda que parte dos servidores Fesp poderiam migrar para as organizações sociais (O.S.) que estão assumindo as administrações dos hospitais da rede estadual, o que frustrou os representantes do Sindsprev.

“Com essa postura, o governo Cabral está criando as condições para que realmente aconteça uma greve na saúde estadual. O governo não está nem um pouco preocupado com o caos que a saída dos servidores Fesp vai provocar nos hospitais estaduais, onde a situação já é crítica devido à entrada das organizações sociais”, afirmou a diretora do Sindsprev/RJ Rosimeri Paiva (Rose).

Questionados sobre a entrada das organizações sociais (O.S.) nos hospitais do Estado, os representantes da Secretaria disseram que as O.S. são uma política de estado, aprovada na Alerj, e que “nada poderiam fazer para revertê-la na prática”. A posição foi mantida mesmo após os dirigentes do Sindsprev terem relatado o clima de grande apreensão entre os servidores estatutários, especialmente no Hospital Getúlio Vargas.

“Os representantes da Secretaria nos disseram que, para permanecerem no Getúlio Vargas, os estatutários devem se agregar às organizações sociais, mas isso é absurdo e inaceitável porque o servidor tem direito de escolher a sua lotação. Também disseram não saber que destino será dado aos servidores readaptados. Enquanto isso, no Hospital Carlos Chagas houve 201 óbitos só em janeiro deste ano. Está claro que o governo quer extinguir o servidor público concursado e o próprio serviço público. Nossa resposta vai ser uma greve que começaremos a preparar nas assembleias de base”, completou Rose.

Essas assembleias vão acontecer no dia 12/02, às 10h, no Hospital Albert Schweitzer; e no dia 13/02, também às 10h, em frente à sede da Secretaria de Saúde (rua México 128, centro), onde aconteceu a reunião dessa quarta-feira (5/02).

Antes da reunião, na parte da manhã, servidores estatutários e contratados via Fesp protestaram na rua México, com cartazes denunciando sua precária situação funcional. “A reunião com Secretaria foi mais uma grande enrolação. O governo só vai nos atender quando realmente fizermos uma grande mobilização”, resumiu Silene Souza, servidora da saúde estadual. (informações do Sindsprev-RJ)

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