O governo Sérgio Cabral Filho, em pleno período eleitoral, quer fechar a Associação dos Funcionários do Hospital Estadual Pedro II, na Zona Oeste do Rio. O diretor da unidade, João Paulo Salgado Filho, ‘deu prazo’ para que ela deixe a sala em que se encontra nas dependências do hospital de até 72 horas. Comunicado dirigido à entidade foi deixado por baixo da porta da associação.
João Paulo faz cobranças burocráticas à direção da entidade, cujo presidente, Gilberto Mesquita, está licenciado, para tentar justificar tais medidas. “Todas as associações de todos os hospitais usam os espaços dos hospitais. O Conselho Distrital e a associação de amigos usam o espaço do hospital”, afirma Clara Fonseca, dirigente do Sindsprev-RJ e presidente da Associação dos Funcionários do Hospital Rocha Faria.
Dirigentes sindicais tentaram, em vão, na segunda-feira (09/8), que a direção do Pedro II adiasse a medita até o retorno do presidente da entidade. “Não vamos permitir esse ataque às associações, ao movimento sindical e à liberdade de os trabalhadores se expressarem”, diz Clara, ao defender a resistências dos servidores ao ataque contra o direito de organização da categoria. (informações do Sindsprev-RJ)