Quando Sérgio Cavalieri era presidente do Tribunal de Justiça, escândalos e irregularidades, comuns e quase diários. Houve concurso para juízes, foi um espanto, nepotismo correndo solto.
Parentes de figuras notórias da magistratura sabiam de “cor e salteado” o que “ia cair na prova”, passaram todos, sem exceção. Foi pedida a anulação do concurso e a suspensão dos que foram aprovados dessa mentira infamante. O processo “rodou” por aqui, até que, apesar da força e do esforço do desembargador Cavalieri e apaniguados, acabou em Brasília.
Ontem, o procurador geral da República, Antonio Fernando de Souza, devolveu o processo à ministra Ellen Gracie (presidente do Conselho de Justiça) com duas palavras chaves: ANULAÇÃO TOTAL do concurso.
Só que o Conselho está dividido em três grupos.
1- Fechado com o procurador geral.
2- A favor de anulação parcial.
3- Manutenção do concurso e referendo dos que foram aprovados.
Fonte: Tribuna da Imprensa, Coluna do Hélio Fernandes