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DILMA NÃO NEGOCIA E SERVIDORES VÃO MARCHAR E ACAMPAR EM BRASÍLIA

Os servidores públicos federais irão intensificar a pressão sobre o governo a partir de hoje, dia 16 de julho, em Brasília. Setores em greve ou em mobilização programaram uma marcha unificada para 18 de julho e a instalação de acampamento na Esplanada dos Ministérios, entre os dias 16 a 20. No dia 20, fazem uma plenária nacional para avaliar o movimento, que já se estende por mais de 20 setores dos serviços públicos federais.

É uma resposta dos servidores ao governo, que não negocia com a categoria. O novo calendário foi definido na reunião do Fórum Nacional das Entidades do funcionalismo, realizada no dia 26 de junho, na sede do Andes-SN, sindicato responsável pela greve dos professores universitários, considerada a mais forte paralisação do funcionalismo em curso.

O fórum decidiu buscar apoio na sociedade civil — seriam procuradas a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil). Também serão pedidos estudos detalhados da MP 568/2012 ao Dieese e Diap; e elaborada carta a deputados e senadores da Comissão Mista do Orçamento. Noutra frente de atuação, vão pressionar os ministros Miriam Belchior (Planejamento) e Gilberto Carvalho (Casa Civil) a abrir negociações.

“Não tem nenhuma sinalização do governo até agora [de negociar], nem na educação”, informa o servidor do IBGE Paulo Barela, da CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular). “O governo está acumulando desgaste com isso”, diz, avaliando que o movimento tem fôlego para crescer.

Os servidores pretendem pressionar o governo a recuar de sua decisão de cortar o ponto das categorias em greve. Prometem fazer um grande ato no Palácio do Planalto em repúdio às declarações de Sérgio Mendonça, secretário de Relações do Trabalho do Planejamento e responsável pela mesa nacional de negociação. Ele determinou, no dia 6 de julho, que todos os gestores de recursos humanos do governo federal encaminhem o corte de ponto. Para as entidades, o governo tenta sem sucesso intimidar os servidores a recuar do legítimo exercício do direito de greve. A resposta, afirmam, será mais mobilizações.

Estão em greve ou mobilizadas, dentre outros, os seguintes segmentos dos serviços públicos: professores e técnicos das universidades federais e institutos federais; servidores da saúde federal, do IBGE, da Receita Federal, do Judiciário (apagão eleitoral), Incra, Funai, Polícia Rodoviária Federal, funcionários dos hospitais universitários, Instituto de Patrimônio Histórico (Iphan), Itamaraty. (com informações do Sintrajud-SP)

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