Com a alta nos preços dos produtos da cesta básica verificada em 10 das 17 capitais analisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em outubro, subiu em 6 minutos o tempo de trabalho necessário para comprar o conjunto de alimentos, se comparado ao tempo usado em setembro.
Enquanto no nono mês do ano o trabalhador brasileiro precisava de 93 horas e 58 minutos, em média, para adquirir produtos essenciais, em outubro, a jornada exigida subiu para 94 horas e 04 minutos. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta quinta-feira (3). Em outubro de 2010, a mesma cesta exigia 94 horas e 11 minutos de trabalho.
No mês passado, Porto Alegre foi a capital onde as pessoas mais precisaram trabalhar para comprar a cesta básica: 111 horas e 57 minutos, 2 horas e 7 minutos a mais do que no mês anterior. Em seguida, aparecem São Paulo (107 horas e 46 minutos) e Florianópolis (105 horas e 21 minutos).
As capitais onde as pessoas tiveram de trabalhar menos, na comparação com as demais cidades, no mês passado, foram Aracaju (73 horas e 45 minutos), João Pessoa (78 horas e 46 minutos) e Fortaleza (80 horas e 12 minutos). (informações do InfoMoney)