O Sindjustiça-RJ enviará ofício à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para intermediar junto às instituições financeiras a suspensão dos empréstimos consignados tomados pelos integrantes da categoria até 31 de dezembro de 2020, ou outro prazo a ser negociado com a entidade, com a isenção dos consectários relativos ao período ou sem acréscimo no custo efetivo total.
Diante da pandemia do Coronavírus (Covid-19), que causou o arrefecimento das atividades econômicas, foram fornecidos vários auxílios financeiros aos entes governamentais e ao setor econômico.
Embora o setor bancário tenha indicado a prorrogação das dívidas para o restante da sociedade, preocupa o fato de que a prometida novação das dívidas implique no aumento do custo efetivo total das operações de crédito tomadas pela categoria, tendo em vista os conhecidos efeitos da “rolagem” de juros sobre o consumidor brasileiro.
Segundo o advogado M.J. Santos, da assessoria da entidade (Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados) “esse adiamento das dívidas, sem aumento do custo final, deve também beneficiar os servidores públicos pois, mesmo que possuam margem consignável garantida pelo Estado, vale lembrar que o seu sustento familiar é geralmente composto por outros integrantes cujos negócios ou empregos na iniciativa privada também foram prejudicados, com demissões, suspensões de contratos ou reduções de salários”.
Fonte: Sindjustiça-RJ