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GREVE NO TJ-MT TEM ADESÃO DE 3,5 MIL SERVIDORES

Os servidores do Judiciário estadual estavam reunidos em protesto ontem (242/10), na retomada do movimento grevista da categoria. No Fórum de Cuiabá, o som de Cazuza ecoava em volume alto em brado contra a “burguesia e os poderosos”. Cerca de 3,5 mil trabalhadores aderiram à greve nas comarcas do Estado. Eles reivindicam a apresentação do cronograma de pagamento do passivo de Unidade Real de Valor (URV), que é referente à conversão da moeda brasileira para o Real, em 1994; e querem também que seja feita a progressão vertical funcional.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário Estadual (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, durante a greve, que será por tempo indeterminado, os servidores farão manifestações diariamente, a partir das 12h, em frente aos respectivos fóruns. Para depois de amanhã está prevista uma passeata na avenida do CPA, quando a corregedora-geral do Conselho Nacional de Justiça, ministra Eliane Calmon, vem a Cuiabá.

Segundo Rosenwal, 30% dos servidores estão trabalhando e irão priorizar o andamento dos processos que tratem sobre integridade física. Ele afirmou, porém, que outros processos devem, sim, ficar atrasados. O sindicalista afirmou que o pagamento do passivo de URV já foi efetuado na maioria dos estados. Quanto à progressão funcional vertical, argumentou que está garantida pela lei 8814/2010.

A greve do Judiciário, que estava marcada para começar no dia 3 de outubro, foi suspensa por conta de um pedido formal do Tribunal de Justiça. Passados, porém, os 15 dias, o TJ apresentou uma proposta de utilizar R$ 11 milhões para pagamento do passivo de URV. Para a categoria esse valor é insuficiente. Eles reforçam a necessidade de um cronograma com as datas exatas de pagamento porque, de acordo com Rosenwal, o TJ não informou se o pagamento será feito mensal, semestral ou anualmente.

No ofício encaminhado pelo TJ à categoria na semana passada também constava que estava sendo constituído um comitê gestor para estudo da progressão funcional vertical, mas o presidente do Sinjusmat disse que, como isso já é garantido por lei, não existe motivos para criação deste comitê. Conforme a assessoria de imprensa do TJ, o presidente Rubens de Oliveira resolveu não se pronunciar por enquanto sobre a greve. (informações do Diário de Cuiabá)

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