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GREVES ATINGEM TODAS AS ESFERAS DA JUSTIÇA BRASILEIRA E AMEAÇA CRESCER

As paralisações promovidas pelos servidores do Judiciário estão começando a preocupar as autoridades. Os servidores federais pressionam para a aprovação do projeto de lei, de autoria do Supremo Tribunal Federal (PL 6.613/09), que dispõe sobre a revisão do plano de carreira do Judiciário, e ameaçam paralisar totalmente as atividades nos próximos dias. Os servidores estaduais também pararam, mas têm pedidos diferentes, de acordo com a situação em cada estado.

A greve deve aumentar em todo o país com a adesão de novos estados, a partir desta quarta-feira (12/5), de acordo com a Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União). Em vários estados, a categoria está com os trabalhos paralisados desde o dia 6 de maio e em outros o movimento teve início na segunda-feira passada (3/5) e na quarta-feira (5/5).

O PL 6.613/09 está atualmente na Comissão de Trabalho da Câmara. Como no último 28 de abril a comissão adiou a votação da proposta, os sindicatos pressionam com o argumento de que caso não seja votado em breve poderá ficar para o ano de 2011. O projeto foi encaminhado pelo Supremo em novembro de 2009, após uma paralisação dos servidores. Caso o texto seja aprovado, o impacto será de cerca de R$ 6,3 bilhões em 2011. O aumento médio para a categoria seria de cerca de 56%, mas pode chegar a 80%.

No âmbito dos tribunais estaduais, a mobilização também é forte. Os servidores do Judiciário dos estados de São Paulo, Bahia, Sergipe, Tocantins e Ceará estão também fazem mobilização. Em Minas Gerais houve paralisação nesta quarta-feira (12/5), em Pernambuco começará nesta quinta-feira (13/5). Já os servidores de Tocantins estão em greve há mais de 92 dias. Em Sergipe a greve foi deflagrada dia 10. Na Bahia a greve foi deflagrada nesta sexta-feira (7/5) e uma nova assembleia está marcada para amanhã (14), mesmo dia da assembleia no Ceará, Espírito Santo e Santa Catarina. Todas avaliam as negociações com os respectivos Tribunais.

Em São Paulo, onde a greve teve início no dia 28 de abril, os servidores reivindicam reajuste de 20,16% e a votação do plano de carreiras. Uma assembleia para avalia o movimento acorreu nesta quarta-feira, dia 12. Os servidores ficaram descontentes com a não votação do Plano de Cargos e Carreiras dos servidores na Assembleia Legislativa, promessa que havia sido feita pelo presidente da casa no primeiro dia de paralisação da categoria.

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