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Iniciativa Janeiro Branco convida população a refletir sobre saúde mental em 2019

A mente também adoece. Os transtornos que afetam o estado psicoemocional do ser humano são reais, paralisantes e representam riscos à vida de quem os enfrenta. Apesar do estigma, esse tipo de disfunção é mais comum do que se imagina. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é de que 300 milhões de pessoas em todo o mundo tenham um diagnóstico com algum problema do gênero.

A campanha Janeiro Branco surgiu com foco nesses indivíduos. A iniciativa convida toda a população a refletir sobre saúde mental, felicidade e o propósito de suas vidas. A ideia é construir um mundo melhor, em que cada um se sinta acolhido com suas diferenças, subjetividades e características especiais, que não devem ser fonte de sofrimento, mas, sim, de aceitação.

De acordo com a diretora de saúde e condições de trabalho do Sindjustiça-RJ, Gabriela Garrido, a vida moderna tende a aprofundar uma ausência de sentido que pode custar a saúde da categoria.

“Vivemos tempos complicados, com muitas incertezas socioeconômicas, rotinas aceleradas e a sensação de estarmos sempre conectados, sem nunca nos desligarmos dos problemas ou do trabalho. Tudo isso, à longo prazo, pode ter um custo alto para a mente e até mesmo para a saúde física. Ninguém precisa enfrentar um período de sofrimento sozinho. O sindicato também é um espaço de acolhimento, por isso estamos propondo esse diálogo no mês de janeiro”, explica Gabriela.

Como participar da campanha?

 

A simbologia do Janeiro Branco irá transformar o primeiro mês do ano em um momento para conversar abertamente sobre saúde mental e trabalhar a ideia de que a sociedade não pode normalizar a convivência diária com o sofrimento.

Sentir-se esgotado e ansioso; não encontrar prazer em atividades que antes tinham um significado especial; experimentar uma sensação constante de vazio ou de desesperança; chorar sem motivo; precisar fazer um grande esforço para trabalhar, sobreviver à rotina ou simplesmente existir. Nenhuma dessas experiências tão comuns a quem está em sofrimento emocional é normal, e todas podem indicar a existência de alguma disfunção que precisa de tratamento.

O primeiro passo para participar do Janeiro Branco é esse: refletir sobre a sua qualidade de vida e sobre o que é possível fazer para melhorá-la, se for o caso.

Não é preciso ter vergonha de pedir ajuda ou conversar abertamente com alguém de sua confiança sobre qualquer situação que esteja sendo gatilho para sua tristeza. Os serventuários podem procurar ajuda profissional pelo plano de saúde Amil, oferecido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Filiados ao Sindjustiça-RJ também têm direito a descontos em consultas com várias especialidades médicas, incluindo psicologia e psiquiatria.

Para transformar a iniciativa em uma corrente do bem, é importante, também, abrir-se ao diálogo com outras pessoas. Vale conversar com um familiar ou colega de trabalho que esteja passando por uma situação difícil, ou apenas avisar aos amigos sobre a existência do Janeiro Branco. As melhores formas de ajudar a uma pessoa que está em sofrimento são ouvi-la, lembrá-la de que não está sozinha e incentiva-la a buscar tratamento psicológico quando necessário.

O Sindjustiça-RJ, engajado e reconhecendo o valor e a importância da saúde mental para toda a categoria, está à disposição por meio dos telefones (21) 3528-1210 / 3528-1215 para oferecer suporte a quaisquer problemas emocionais, originados ou não dentro do ambiente de trabalho. A entidade está focada em criar um espaço seguro e acolhedor para todos os membros da nossa grande família. Você não está sozinho!

No dia 29 de janeiro, o sindicato realizará uma ação de panfletagem com a participação de psicólogos em frente ao Fórum Central do Rio de Janeiro. Em seguida, às 18h, haverá uma palestra sobre saúde mental no auditório da entidade. As atividades são uma forma de apoio ao Janeiro Branco.

Não deixe de comparecer e convidar os colegas. A empatia e o apoio são a chave para se recuperar e viver com mais qualidade. A participação na atividade também poderá contar horas para a Escola de Administração Judiciária (ESAJ).

Fonte: Sindjustiça-RJ

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