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JUDICIÁRIO FEDERAL: MARCHA A BRASÍLIA DIA 5 E INDICATIVO DE GREVE EM 13 DE JUNHO COM O FUNCIONALISMO

Participar da Marcha a Brasília marcada para 5 de junho e voltar a pressionar, no dia seguinte, os deputados numa vigília na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Para 13 de junho, construir a greve junto com os demais servidores públicos federais, também vítimas da política de reajuste zero do governo Dilma Rousseff. Preparar um novo acampamento em frente ao STF e, em 5 de julho, último dia para registro de candidaturas para as eleições de outubro, promover um ‘apagão’ nas Justiças Eleitorais de todo país.

Esse é o novo formato do calendário de mobilização dos trabalhadores do setor na luta pelo fim do congelamento salarial e pela aprovação do PL 6613/2009 (novo PCS), reformulado na reunião ampliada da federação nacional (Fenajufe). A maioria dos participantes optou por fazer no dia uma jornada de protestos, com atos e possíveis paralisações nos estados, e apontar a greve para 13 de junho.

O encontro, realizado no ultimo dia 26 de maio, em Brasília, reuniu representantes de 25 sindicatos estaduais do Judiciário Federal e do MPU. “Temos que construir a unidade e [começar] a greve com a participação dos principais estados do país”, defendeu Henrique Costa, dirigente do sindicato de São Paulo (Sintrajud) e um dos delegados ao fórum nacional deliberativo da categoria. A definição de como será a greve no dia 13— por tempo indeterminado ou prazo determinado — ficou para ser debatida nos estados e avaliada numa reunião entre representantes dos sindicatos e a federação no dia 6, em Brasília.

O que foi consensual é a importância de unir forças com os demais servidores. “Se a gente tem a oportunidade de fazer uma greve em conjunto com o funcionalismo federal depois de dez anos, por que perder essa oportunidade?”, perguntou Paulo Falcão, diretor da Fenajufe e do sindicato de Alagoas (Sindjus-AL). O indicativo de 13 de junho será levado pela Fenajufe à plenária nacional dos servidores públicos federais, convocada pela Cnesf, a coordenação do setor, para ocorrer após a marcha do dia 5.

O conjunto do funcionalismo tem como referência para início da greve o dia 11 de junho, data que pode ser redefinida. Os docentes das universidades federais já estão paralisados desde 17 de maio. Outros setores preparam a greve. “Isto [a paralisação] não está dado, precisa ser construído. Mas precisamos unir forças para dizer: sem negociação não vai haver eleição”, conclamou Adilson Rodrigues, também dirigente do Sintrajud, fazendo uma ponderação entre as dificuldades que a categoria enfrenta nacionalmente e a necessidade e a possibilidade de construir as mobilizações. (com informações do Luta Fenajufe Notícias)

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